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Internacional
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 13:26

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A polícia da Índia prendeu uma mulher que supostamente tentava vender a virgindade de sua filha de 13 anos por US$ 1.554 na cidade de Mumbra, perto de Mumbai, no sudoeste da Índia, informaram nesta segunda-feira à agência EFE fontes da investigação.


 
O resgate da menor aconteceu ontem pela tarde em uma operação policial em que foram presos a mãe e um condutor de rickshaw - triciclo motorizado que serve como táxi -, disse o inspetor de polícia Vikram Garkund. O abuso que a menina sofreria foi descoberto por acaso.


 
O motorista de rickshaw ofereceu a virgindade da menina na quinta-feira para um passageiro, sem saber que este era um assistente social. O passageiro denunciou o caso para a ONG Harmony Foundation, que entrou em contato com um chefe de polícia.


 
"Se você denunciar na delegacia mais próxima, eles não vão dar importância. É preciso contatar pessoas do alto escalão para conseguir a cooperação das forças de segurança", disse à EFE o diretor da ONG, Abraham Mathai.


 
O assistente social telefonou para o condutor de rickshaw, que pediu 300 mil rúpias (US$ 4.658) pela virgindade da menina e garantiu que ele poderia conhecê-la assim que acabasse o período menstrual, o primeiro da jovem. "Ele disse que poderia fazer o que quisesse com a menina", explicou Mathai.


 
Depois de negociar e conseguir reduzir o preço para 100 mil rúpias (US$ 1.554), o assistente social e um amigo se encontraram com o motorista, que após receber um sinal de 10 mil rúpias (US$ 155) os levou até um apartamento onde estava a mãe da pequena.


 
Os dois homens fizeram um acordo com a mulher para levar a menina e devolvê-la no dia seguinte. Quando a mãe exigia o restante do dinheiro, a polícia, que estava escondida perto do lugar, fez o flagrante e prendeu a mulher e o motorista de rickshaw.


 
A mulher é casada e mãe de cinco filhos, sendo que a menina de treze anos é a mais velha e o mais novo é um menino de seis meses. "Esse caso é a ponta do iceberg. Há centenas de casos parecidos com esse que acabam mal", afirmou Mathai.




Fonte: AFP

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