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Erenice presta depoimento à PF sobre tráfico de influência na Casa Civil
Com meia hora de atraso, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra começou a prestar depoimento nesta segunda-feira à Polícia Federal. Sem as prerrogativas do cargo, ela foi intimada pela polícia a explicar a atuação do filho Israel como lobista dentro do governo e a suspeita de tráfico de influência.
A ex-ministra chegou de taxi e não falou com a imprensa. A seis dias da eleição, Erenice --braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT) na Casa Civil-- tentou adiar pela segunda vez o depoimento.
A defesa havia ingressado com pedido para que Erenice só fosse chamada a depor quando a PF tivesse provas contra ela. A PF, no entanto, não aceitou as justificativas de Erenice.
O caso Erenice foi um dos motivos que levou a eleição para o segundo turno, segundo pesquisa Datafolha.
Erenice foi braço direito de Dilma Rousseff (PT) nos dois mandatos do governo Lula.
Ela era secretária-executiva da candidata quando recebeu no Planalto empresários que negociavam contrato com a empresa de lobby dos filhos dela e de assessores da Casa Civil. Após a Folha publicar a informação, Erenice pediu demissão.
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