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Segunda - 25 de Outubro de 2010 às 09:30
Por: Téo Meneses

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Prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR)
Prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR)

Grupos de oposição ao prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), prometem fazer hoje mais uma mobilização na Câmara Municipal para que os vereadores apreciem 4 pedidos de cassação do republicano. As entidades acusam Murilo de vários crimes, inclusive fraude em licitações e compra de material escolar em uma padaria.

O grupo inicia a mobilização a partir das 18h. O objetivo é fazer com que a Câmara aprecie em sessão plenária 4 pedidos de cassação de Murilo por improbidade administrativa e 1 para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Os requerimentos foram apresentados pelos advogados Antônio Carlos Kersting Roque (ex-procurador-geral do município) e Garcez Toledo Pizza (ex-secretário municipal de Governo).

Essa será a segunda mobilização que os grupos promovem. A primeira ocorreu no último dia 13, quando 2 dos 4 pedidos apresentados por Roque e Garcez já foram arquivados por unanimidade pelos vereadores. O arquivamento foi marcado por agressões ao ex-secretário municipal de Esportes, Edilson Baracat, que também faz oposição ao prefeito e diz ter sido agredido pelo irmão de Murilo, empresário Toninho Domingos (também do PR), que nega a versão.

"A Câmara tem que cumpri seu papel, colocar em pauta de votação, ler os requerimentos e votar um por um", afirma Roque, que promete ingressar com um mandado de segurança na Justiça caso isso não seja feito. Alega que a Câmara é a obrigada a seguir o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município. A mobilização vem sendo encabeçada também por entidades que se denominam de Movimento de Defesa do Patrimônio Público (MDPP), Movimento de Defesa da Moralidade na Administração Pública (Modemap) e Movimento de Defesa de Várzea Grande (Modevag).

As denúncias de Roque e Garcez são apenas um pequeno exemplo da queda-de-braço que se transformou a disputa política em Várzea Grande. Murilo alega que os dois ex-auxiliares estão fazendo denúncias porque o município teria se recusado a efetuar pagamentos indevidos cobrados por empresas e pessoas físicas representadas pelo filho de Garcez, advogado Johnan Toledo, e que somam R$ 15 milhões a R$ 18 milhões. Até um inquérito policial foi instaurado para investigar denúncias de que cobrança de propina para liberação do dinheiro. O caso está em andamento depois de uma empresária ter afirmado que Johnan cobrou propina para liberar pagamentos na Prefeitura.





Fonte: A Gazeta

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