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Internacional
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 09:41

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Khaled al-Hariri/Reuters
Inspetores da ONU entraram nesta segunda-feira (26) em Mouadamiya, localidade a sudoeste da capital, Damasco, onde centenas de pessoas foram mortas em um suposto ataque com gás venenoso na semana passada, disseram ativistas na capital síria.


 
 O comboio de investigadores de armas químicas atravessou um bloqueio de rua mantido pela inteligência da Força Aérea da Síria, na entrada para o bairro muçulmano sunita que está sitiado por forças leais ao presidente Bashar al-Assad, disseram as fontes à Reuters.


 
No caminho desde o hotel onde a equipe está hospedada, o comboio formado por seis carros das Nações Unidas foi atingido por tiros. A equipe de especialistas em armas químicas, vestidos com coletes à prova de bala da ONU, estava acompanhada por forças de segurança e uma ambulância.


 
Segundo um porta-voz da ONU, o grupo foi atingido por disparos feitos por um atirador não identificado. Um dos carros foi danificado e seria substituído, segundo o porta-voz. Ninguém ficou ferido.


 
“O primeiro veículo da equipe de investigação sobre armas químicas foi deliberadamente atingido por disparos diversas vezes por atiradores não identificados”, disse o porta-voz.


 
O regime sírio disse que os disparos foram feitos por rebeldes. "O integrantes da equipe das Nações Unidas foram alvo de tiros de grupos armados na região de Moadamiyat al-Sham", sudoeste de Damasco, indicou a televisão estatal.


 
Uma fonte do Ministério da Informação disse que os especialistas internacionais foram alvejados por "terroristas", um termo normalmente usado pelo governo para descrever os rebeldes que tentam, há maisde dois anos, derrubar o contestado presidente Bashar al-Assad, segundo a TV Síria.


 
Neste domingo (25), o Ministério de Relações Exteriores da Síria anunciou que iria permitir que os inspetores da ONU tenham acesso ao local do suposto ataque com armas químicas em subúrbios de Damasco, que deixou centenas de mortos na última quarta-feira.


 
A oposição síria acusou as forças do governo de matar mais de mil civis com gás venenoso em subúrbios de Damasco na quarta-feira, uma denúncia rechaçada pelo governo Assad.


 
As potências mundiais vinham pressionando para que o presidente sírio permitisse que inspetores de armas químicas da ONU, que já estão em Damasco, examinassem os locais que teriam sido atacados com gás nervoso.


 
Os Estados Unidos estão cada vez mais convencidos de que o regime sírio está por trás de um ataque com armas químicas e estão considerando uma ação militar, afirmou uma fonte americana que acompanha o secretário da Defesa americano, Chuck Hagel.


 
"Há fortes indícios na direção do uso de armas químicas pelo regime sírio", afirmou a fonte.




Fonte: Do G1

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