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Sexta - 22 de Outubro de 2010 às 08:07
Por: Jean Campos

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Lideranças do PR vão apresentar, sob a liderança de Wellington Fagundes, diagnóstico para o governador Silval Barbosa
Lideranças do PR vão apresentar, sob a liderança de Wellington Fagundes, diagnóstico para o governador Silval Barbosa

Uma radiografia apontando crescimento do Partido da República após três de outubro mobilizou a legenda a cobrar espaço na administração do governador Silval Barbosa (PMDB) e da presidenta Dilma Rousseff (PT), caso eleita. Apesar da discussão, o partido ainda não faz apelo por secretarias ou ministérios. “Não faremos nenhuma imposição. O partido é do tamanho dos votos que ele conquistou. O resultado da última eleição mostra que o PR se consolida como o maior partido de Mato Grosso e o que mais cresceu no país”, avaliou o presidente estadual da legenda, deputado federal Wellington Fagundes (PR).

O diagnóstico contento o desempenho do partido será entregue por Wellington ao governador peemedebista durante uma audiência marcada para esta segunda-feira. Através do senador Blairo Maggi (PR), seis deputados estaduais e dois federais, os republicanos se comprometem a sustentar o mandato de Silval a partir de 2011. No entanto, cobram participação proporcional ao tamanho do partido que teve mais de um milhão de votos com Blairo Maggi, 259.630 para os deputados federais e 336.831 para os deputados estaduais. Mato Grosso possui atualmente 2,095 milhões de eleitores.

Os principais líderes republicanos se reuniram ontem para discutir os rumos da sigla no próximo ano. O governador em exercício Mauro Savi, os deputados Sérgio Ricardo, Sebastião Rezende e Hermínio Jota Barreto e o presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, abordaram assuntos como a composição do novo staff estadual e a ampliação da participação no governo federal, bem como a ampliação do quadro de 33 prefeitos e 230 vereadores em todo o Estado na eleição de 2012.

Conforme apontou Wellington, o PR teve um salto de 60% no número de representantes na Câmara Federal. O partido saiu de 25 para 41 deputados federais eleitos, sendo que dois deles – Wellington e Homero Pereira – são de Mato Grosso. Os republicanos estão em sexto lugar no ranking das legendas com maior bancada. O PT lidera com 86 parlamentares, apresentando um aumento de três cadeiras se comparado com as que foram conquistadas em 2006.

O PMDB caiu de 89 para 79 deputados, o PSDB saiu de 66 para 46 e o DEM, de 65 para 43 representantes da Câmara. Depois do PR aparece no ranking o PSB, com 34 deputados, o PDT, com 28, e o PTB, com 21. O número de deputados federais eleitos se torna importante instrumento para o cálculo de tempo de rádio e da televisão no horário eleitoral gratuito, ou seja, os partidos com mais representantes terão mais tempo.

A força do PR, conforme defendeu Wellington Fagundes, é maior no Estado. Ele compara que partidos tradicionais como PT e PMDB de Silval Barbosa foram superados pelo PR na modalidade voto de legenda, quando o eleitor escolhe votar em um partido em detrimento de candidato. Segundo o presidente do PR, o partido recebeu 26.913 votos de legenda para deputado federal e 17.802 para deputado estadual.

Apesar da diferença, Wellington Fagundes reforça que a unidade dos partidos que ajudaram a reeleger Silval será fundamental para a governabilidade. Na Assembleia, o governador contará com 17 dos 24 parlamentares, enquanto na Câmara Federal terá apoio de seis dois oito eleitos. O mesmo ele aposta para a candidata presidencial Dilma Rousseff, que terá 311 deputados federais aliados contra 136 do adversário José Serra (PSDB). “Com uma base forte, Silval terá mais celeridade na condução de questões essenciais para o Estado. O mesmo ocorre com a Dilma, que poderá promover as reformas constitucionais de que o país necessita”, finalizou Wellington Fagundes.






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