Serra concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (21) na cidade de Maringá (PR), onde também realizou uma carreata. Serra falou sobre o episódio ocorrido na quarta (20) no Rio de Janeiro, quando houve tumulto entre cabos eleitorais do PT e do PSDB no local onde ele fazia uma caminhada. O tucano foi atingido por um objeto na cabeça. Ele passou por avaliação médica e recebeu uma recomendação de repouso.
Serra foi questionado se temia um “acirramento” da disputa e, sem citar nomes, atacou a campanha da adversária petista.
“Quem está acirrando a campanha o tempo inteiro é o outro lado. Primeiro, através, da mentira. É a maior campanha de mentiras que eu já vi na minha vida. São profissionais da mentira. São também profissionais da violência. Já houve várias situações onde fizeram cerco, agressões e intimidações. Ontem, passaram da medida inclusive pelo tipo de gente que foi levada lá porque não são militantes tradicionais, quer dizer, é gente de repressão. E o incidente comigo foi apenas um exemplo do que aconteceu ontem. Teve uma jornalista que foi também ferida porque eles agridem com violência”, disse.
Depois, criticou a atuação do presidente Lula na campanha e afirmou que os tucanos não serão intimidados.
“É gente preparada para intimidar, mas não vão nos intimidar. Nós vamos continuar nossa campanha, mas sem reproduzir o que eles fazem. Nós somos contra a violência e contra tratar adversário como inimigo a ser destruído. Creio, infelizmente, que a atitude do presidente da República de se jogar de corpo e alma no processo eleitoral em vez de governar o país e, ao mesmo tempo, incitar a destruir os adversários, como ele tem feito -- há vários exemplos nesse sentido -- só contribui para esse clima de violência”, afirmou.
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