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Nacional
Quinta - 21 de Outubro de 2010 às 11:13

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Mais uma audiência será promovida a partir das 13h desta quinta-feira, em Minas Gerais, para ouvir testemunhas de defesa dos acusados de envolvimento no suposto sequestro e assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

A Justiça de Minas tem feito uma série de audiências para ouvir todas as testemunhas do processo que está em andamento em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). Nesta quinta, quatro testemunhas de defesa de Marcos Aparecido dos Santos (o Bola) e Dayanne Souza (ex-mulher de Bruno) prestarão depoimento no fórum de Vespasiano, também na região metropolitana.

Uma nova audiência já está marcada para o dia 5 de novembro. Nos dias 8, 9 e 10 serão interrogados os nove acusados de envolvimento no crime. Além de Bruno, são réus Bola, Dayanne, Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, Sérgio Rosa Sales (o Camelo), Fernanda Gomes Castro, Wemerson Marques de Souza (o Coxinha) e Luiz Henrique Romão (o Macarrão).

Eliza foi vista pela última vez em junho. Apesar de o corpo não ter sido encontrado, a Polícia Civil de Minas concluiu que ela foi assassinada a mando de Bruno e seu amigo Macarrão. Eles respondem pelos crimes de homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

DEPOIMENTOS

Na quarta-feira (20), foram ouvidas oito testemunhas de defesa --sete em Belo Horizonte e uma em Contagem, na região metropolitana. Das 22 testemunhas arroladas, 13 compareceram em BH e cinco foram dispensadas pelo juiz Marco Aurelio Ferenzini.

Além de Bruno, todos os réus compareceram. Entre os depoimentos, foi ouvida a mãe do primo adolescente de Bruno, também envolvido no crime e que atualmente cumpre medida socioeducativa.

Ela disse que o filho lhe contou que o primeiro depoimento que prestou à polícia, no Rio, ocorreu por pressão de policiais e de um "tio de consideração", que tornou público o envolvimento dele no caso. Segundo a mãe do adolescente, o "tio" recebeu uma recompensa de R$ 50 mil, oferecida a quem soubesse do paradeiro de Eliza. A entrevista do homem a uma rádio carioca indicou, pela primeira vez, o suposto envolvimento de Bruno no caso.

Foram ouvidos também dois policiais civis que atenderam denúncias sobre o paradeiro do corpo da jovem, uma feita por telefonema anônimo e outra por um morador do bairro Liberdade em Ribeirão das Neves. Os policiais, porém, afirmaram que não foi encontrado nenhum indício que confirmasse as denúncias.

Outras duas testemunhas, muito questionadas pela defesa de um dos réus, foi um casal amigo de Bola --acusado de ter matado Eliza. Eles disseram que sabiam das atividades dele de adestramento de cães da raça rottwailler, e que chegaram a presenciar a obediência que os cães tinham aos comandos dele.






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