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Educação/Vestibular
Quarta - 20 de Outubro de 2010 às 08:05

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O governo do Estado nomeou ontem mais 137 aprovados no último concurso público para a área da educação. No entanto, o cargo com maior déficit de nomeação continua sendo o de professor da educação básica. A maior quantidade de nomeações até o momento é para cargos do setor de apoio, com 122 convocações.

Para professor, o Estado disponibilizou apenas uma nova vaga que será preenchida na cidade de Barra dos Garças, a 500 quilômetros de Cuiabá. Com esta, sobe para 18 o número de nomeações para professores da educação de um total de 1,7 mil em todo Estado, o equivalente a apenas 1% do total de professores nomeados.

Reportagem do Diário mostrou que a pouca quantidade de nomeações para a educação básica anda lenta porque 55% dos professores aprovados já mantêm vínculo com o Estado via contrato temporário. Como a legislação eleitoral barrou neste ano contratações durante o pleito, muitos aprovados estão impedidos de assumir as vagas porque o local em que trabalham é diferente do que foram aprovados. Se assumissem, os postos que ocupam iriam ficar vagos.

Para o representante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEP), Gilmar Soares Ferreira, é natural que os profissionais do apoio, como vigilantes e os da limpeza, sejam contratados primeiro que os professores. “Eles não têm problema de contrato e, por isso as contratações nesse caso estão sendo feitas”, revela.

No caso dos professores, Soares destaca que a falta desses profissionais é sempre revertida com remanejamentos. Com o impeditivo de contratações em vigor no Estado, diretores, coordenadores e até estagiários assumiram salas de aula vagas. No caso dos profissionais de apoio, a falta deles causa prejuízos imediatos. “Na falta deles não tem como quebrar galhos”, reforça Soares. Caso as nomeações das 1,7 mil vagas para professor não aconteçam, o Sintep não descarta possibilidade de iniciar greve em todo Estado.






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