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Domingo - 25 de Agosto de 2013 às 18:09
Por: ALECY ALVES

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Apresentado aos empresários e comunidade local em duas grandes reuniões públicas, o projeto ‘Porto Cuiabá’ surge como um caminho rumo à grande transformação de um dos mais tradicionais e importantes pontos turísticos da capital. 


 
Para o trecho de 1,3 quilômetro de margem do rio Cuiabá, entre as pontes Julio Müller e Maria Eliza Boaiuva (Nova), o projeto prevê três grandes quiosques na orla, interligados por um píer de 18 metros de largura, voltado para dentro do rio, e rampa de acesso para barcos de passeio. 


 
Para o largo do Museu do Rio, a menos de 100 metros da margem, está prevista “a praça das águas”. Um lugar com “nascedouros” de jatos d’água e espaços de lazer e entretenimento. Também está prevista a construção de arquibancada com um mini teatro de arena. Anexo a essa praça, a prefeitura planeja um novo Aquário Municipal, no lugar do antigo, construído há 13 anos, que está fechado desde o ano passado. 


 
O ‘Porto Cuiabá’ também prevê ciclovia e estacionamento para 900 veículos. E, para completar, a recuperação da Praça Luiz de Albuquerque e sua interligação com a nova orla. 


 
O secretário municipal de Governo, Fábio Garcia, que apresentou o projeto, estima um investimento da ordem de R$ 30 milhões. Garcia diz que a intenção é que fique pronto para a Copa de 2014. 


 
A prefeitura ainda não tem nenhuma parte dessa verba em caixa, mas negociações políticas assegurariam grande parte dos R$ 30 milhões. R$ 10 milhões, por exemplo, viriam do governo do Estado, conforme resultado da reunião do prefeito Mauro Mendes com o Secretário Estadual de Turismo, Jairo Pradela, nesta sexta-feira. 


 
Cerca de R$ 2,5 milhões seriam de uma emenda do senador Pedro Taques. Também há reivindicação de recursos no Ministério do Turismo, em Brasília. Além, diz, Fábio Garcia, da busca de parcerias com a iniciativa privada. 


 
Pelos planos dele, até o final de setembro o município estará licitando as primeiras etapas das obras. Fábio Garcia confirmou que a prefeitura notificou os atuais ocupantes de quiosques na margem do rio. Também adiantou que está em andamento o processo de licenciamento ambiental do projeto. 


 
De acordo com o secretário, para execução das novas obras será necessário retirar grande parte das árvores da margem do rio. “Vamos tentar preservar algumas”, disse, durante a apresentação no Museu do Rio na noite desta quinta-feira. 


 
Pelo plano da prefeitura, a exploração dos novos espaços, como os quiosques, será feita por meio de concorrência pública, com aqueles que vencerem assumirem o compromisso de manutenção. 


 
O secretário de Governo disse que paralelo a esse protejo, o município estará discutindo a implantação de outras melhorias no bairro, como a transformação de casarões antigos e abandonados em centros de produção cultural(de artesanatos locais). 





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