O governador Silval Barbosa perdeu 4 pontos percentuais nesta última semana e chega à véspera das eleições com 46,8% das intenções de voto. Como seu principal concorrente, empresário Mauro Mendes (PSB), cresceu no mesmo período quase 6 pontos e chegou a 30,9%, há possibilidade da disputa ao Palácio Paiaguás se estender para o segundo turno. Os indecisos representam 9,1% do eleitorado mato-grossense, revela a nova rodada da pesquisa estimulada Mark, feita em parceria com o RDNews entre os últimos dias 25 e 29.

   O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos se manteve em terceiro lugar e na casa dos 11%. O candidato do Psol Marcos Magno termina a campanha para governador como lanterna. Detém somente 0,5%. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TRE-MT, sob número 38.875/2010.

   Considerando os votos válidos, Silval teria hoje 52%. Mendes chegaria aos 34,3%, enquanto Wilson ficaria com 13,2%. De abril até agora, período em que a Mark realizou 9 amostragens sobre intenção de voto, Silval teve crescimento gradativo, assim como Mendes. Em abril ele surgia com 30%. Na época estava empatado com Wilson. O peemedebista que assumiu o comando do Estado naquele período oscilou entre 37% e 38%. Depois subiu para 45,7% em agosto e, em meados de setembro pontou com 51,1%. Agora aparece com 46,8%.

    Mendes detinha 19,9% em abril e registrou queda nos dois meses seguintes. Ele se recuperou em julho, quando apareceu com 21,2%. Oscilou depois para 22,9%. Chegou em setembro com 25% e, agora, detém 30,9%, uma diferença de 15,9 pontos percentuais do primeiro colocado, governador Silval. O tucano Wilson, que estava com 30% há cinco meses, enfrentou uma queda gradativa nas pesquisas. Na amostragem anterior ele aparecia com 11,1% e chega nas eleições com 11,9%. Dos entrevistados, 0,9% declarou que votaria em branco ou nulo.

     Estratificação

   Os pesquisadores ouviram eleitores de 53 municípios, divididos em 9 regiões. Todos moram na zona urbana. Quanto à idade, 2,3% têm entre 16 e 17 anos; 14,9%, de 18 a 24; 30,9%, de 25 a 34 anos, enquanto 25,2% declararam que estão na faixa de 35 a 44. Outros 19,5% vairam de 45 a 59, ao passo que 7,1% revelam possuir mais de 60 anos. Sobre o grau de instrução, 5,9% são analfabetos ou estudaram o primário incompleto; 26,2% estudaram o primário completo e/ou 1º grau por concluir; 37,4% possuem o 1º grau completo e/ou ensino médio por terminar; 25,5% terminaram o ensino médio e/ou curso superior incompleto, enquanto 5% têm o terceiro grau. Dos entrevistados, 3,2% ganham até um salário mínimo; 77,7% de um a cinco; 16,9%, de 5 a 10; 1,9% acumula de 10 a 20 mínimos e, 0,3% declarou que a renda supera a 20 salários mínimos.