Certeza: Família diz que não houve abuso
A suspeita de que J.H.S. teria sido abusada sexualmente é contestada pela família. A suspeita do possível crime surgiu quando a primeira equipe médica atendeu a criança no Pronto-Socorro e é investigada pela Delegacia Especializada da Mulher de Várzea Grande.
A avó da criança, Maria José, disse que uma médica descartou esta hipótese quando fez uma avaliação na menina.
"Eu mesma troquei minha neta e não vi nada de anormal, nenhuma lesão, nada".
A suspeita surgiu quando uma enfermeira encontrou sangue na fralda da criança, no momento que passariam a sonda na uretra. Também havia indícios de laceração vaginal e anal.
Porém, a avó argumenta que médicos alegaram que lesões como esta podem ocorrer em decorrência do próprio afogamento. "Ele (médico) nos disse que o inchaço em algumas partes do corpo pode ocorrer devido o afogamento e as paradas cardiorrespiratórias. Então temos certeza que isso não ocorreu e quem falou isso estava muito errado e devia ter mais responsabilidade com o que fala".
A avó confirmou que havia um jovem na casa, mas que é uma pessoa idônea e de confiança da família. "Se realmente isso fosse confirmado nós seríamos os primeiros a pedir Justiça".
Os relatos da família ainda devem ser avaliados pela delegada Juliana Palhares, que também vai ouvir outras pessoas que estavam na casa no dia do afogamento. Ela também solicitou a realização de um exame na criança para apontar se houve lesões compatíveis ao abuso sexual ou não.
As investigações também são acompanhadas pelo Conselho Tutelar. As conselheiras que atenderam o caso apontam alguns pontos estranhos no caso. Uma delas ficou surpresa com o fato da criança ser levada sozinha ao PS pelo Samu e a mãe chegar somente depois. As conselheiras vão visitar a família e ver as condições de sobrevivência da criança, bem como avaliar a possibilidade de ter havido o abuso. (TR)
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