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Saúde de presidente paraguaio é estável, diz médico
A saúde do presidente paraguaio, Fernando Lugo, era estável no sábado após ser levado às pressas para um hospital no Brasil para tratar o que veio a se revelar um problema vascular, disse o médico dele.
Lugo, ex-bispo católico que preside o Paraguai há dois anos, passou por uma bateria de exames na unidade de terapia intensiva de um hospital em São Paulo no qual trata um câncer.
Alfredo Boccia, médico pessoal do presidente paraguaio, disse a jornalistas do lado de fora do hospital que a condição de Lugo é estável após tratar o que os médicos pensaram inicialmente ser uma infecção na garganta que poderia tirar sua vida.
Boccia disse que Lugo não terá de passar por uma cirurgia e que os exames revelaram que o presidente tem uma trombose, ou coágulo sanguíneo, na veia cava superior, provável consequência da quimioterapia.
"Esse é um diagnóstico que é muito menos preocupante do que pensávamos inicialmente", disse Boccia mais tarde a uma emissora de TV paraguaia, acrescentando que o presidente deve permanecer hospitalizado por alguns dias.
A veia cava superior é a veia que leva o sangue da metade superior do corpo para o átrio direito do coração.
Uma deterioração acentuada da saúde de Lugo pode levá-lo a ceder o poder temporariamente para o vice-presidente Federico Franco, que frequentemente divergiu do ex-padre por conta das políticas esquerdistas do presidente. Franco, no entanto, prometeu não tirar vantagem da doença de Lugo.
Franco assumiu o cargo até a volta de Lugo ao Paraguai. Ele assumirá o comando do quarto maior exportador de soja do mundo se Lugo morrer e teria de convocar eleições para um novo vice-presidente.
Uma luta de poder pode colocar em risco uma década de estabilidade que se seguiu a um período turbulento após o fim da ditadura de Alfredo Stroessner em 1989.
Lugo, ex-bispo católico que preside o Paraguai há dois anos, passou por uma bateria de exames na unidade de terapia intensiva de um hospital em São Paulo no qual trata um câncer.
Alfredo Boccia, médico pessoal do presidente paraguaio, disse a jornalistas do lado de fora do hospital que a condição de Lugo é estável após tratar o que os médicos pensaram inicialmente ser uma infecção na garganta que poderia tirar sua vida.
Boccia disse que Lugo não terá de passar por uma cirurgia e que os exames revelaram que o presidente tem uma trombose, ou coágulo sanguíneo, na veia cava superior, provável consequência da quimioterapia.
"Esse é um diagnóstico que é muito menos preocupante do que pensávamos inicialmente", disse Boccia mais tarde a uma emissora de TV paraguaia, acrescentando que o presidente deve permanecer hospitalizado por alguns dias.
A veia cava superior é a veia que leva o sangue da metade superior do corpo para o átrio direito do coração.
Uma deterioração acentuada da saúde de Lugo pode levá-lo a ceder o poder temporariamente para o vice-presidente Federico Franco, que frequentemente divergiu do ex-padre por conta das políticas esquerdistas do presidente. Franco, no entanto, prometeu não tirar vantagem da doença de Lugo.
Franco assumiu o cargo até a volta de Lugo ao Paraguai. Ele assumirá o comando do quarto maior exportador de soja do mundo se Lugo morrer e teria de convocar eleições para um novo vice-presidente.
Uma luta de poder pode colocar em risco uma década de estabilidade que se seguiu a um período turbulento após o fim da ditadura de Alfredo Stroessner em 1989.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/113283/visualizar/
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