AL: Mudanças não são esperadas em MT
A renovação na Assembleia Legislativa deve ser menor que na Câmara dos Deputados. Enquanto os federais devem ser renovados em 40% ou 50%, pelo menos 15 ou 16 dos 24 deputados estaduais devem ser reeleitos e continuar nas cadeiras, o que fará com que a eleição de hoje represente mudança de apenas 30% em média.
A pequena renovação na Assembleia de Mato Grosso se deve ao fato de que as pesquisas apontam como preferidos para eleitores os deputados que já exercem os cargos ou suplentes que estão no exercício dos mandatos.
Apesar de 12 entre os 24 candidatos mais citados em pesquisas serem novatos, o cálculo do quociente eleitoral acabará beneficiando parlamentares em exercício dos cargos. Isso é o que explica o consultor Valdecir Calazans.
O que pode gerar novidade também, segundo Calazans, é a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em computar em separado votos de candidatos que tiveram os registros indeferidos, mas recorreram da decisão, o que garante participação na eleição até julgamento dos processos. Esse é o caso do deputado estadual Gilmar Fabris (DEM).
Considerado um dos puxadores de voto entre democratas, Fabris se diz otimista com a possibilidade de poder validar os votos. Alega que obteve uma decisão que suspendeu os efeitos da cassação por compra de votos em 2006 e o livraria da Lei da Ficha Limpa. Se Fabris não reverter a pendência, o DEM poderá ter frustrada a expectativa do presidente Oscar Ribeiro em eleger 4 estaduais e ficar apenas com 3 cadeiras.
O consultor Valdecir Calazans aponta como candidatos de grandes chances Pedro Satélite (PPS), que poderá se efetivar de novo como deputado, Romualdo Júnior (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), entre outros. Dos 24 deputados, Dilceu Dal Bosco (DEM) e Otaviano Pivetta (PDT) não concorrem aos cargos novamente, já que são candidatos a vice-governador nas chapas de Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB).
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