Repórter News - reporternews.com.br
Recurso está no orçamento de 2012, mas ainda não saiu do papel. São obras de infraestrutura urbana e rodoviária, além de investimentos na saúde
Estado deixou de receber R$ 450 mi
Mato Grosso deixou de receber quase R$ 450 milhões em emendas parlamentares de bancada referentes a 2012. Dinheiro destinado ao Estado no orçamento geral da União, mas que ainda não foi pago. De um total de R$ 500 milhões, apenas cerca de R$ 52 milhões foram empenhados sem, contudo, que tenham sido executados de fato.
Obras estruturantes estão entre as emendas que não foram liberadas. São empreendimentos de infraestrutura urbana no Vale do Rio Cuiabá e outras ações ligadas ao transporte, como a pavimentação de estradas, construção de uma nova rodovia em Santo Antônio das Lendas (BR 174) e de travessias urbanas.
Na área da saúde, considerada o grande gargalo da administração pública, Mato Grosso ainda não recebeu mais de R$ 43 milhões destinados à estruturação de unidades de atendimento. Com o valor, seria possível construir 16 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do tipo I, que possuem de cinco a oito leitos de observação e atendem a cidades com população de 50 mil a 100 mil habitantes.
Das 17 emendas de 2012 elaboradas pela bancada mato-grossense no Congresso Nacional, apenas cinco foram empenhadas. A destinada ao novo Hospital Julio Muller, à reestruturação da UFMT, a adequações na BR-163, no trecho rodoviário de Primavera do Leste, e à aquisição de material de Tecnologia da Informação para o Judiciário estão entre elas.
O empenho, no entanto, não é garantia. Caso as execuções das ações previstas não sejam iniciadas em dois anos, o Estado ainda pode perder o dinheiro.
O orçamento deste ano é ainda pior. Em agosto, cerca de 4% de um total de R$ 393 milhões têm previsão de serem entregues a Mato Grosso. Até o momento, só R$ 16 milhões foram empenhados, o equivalente a apenas três das 18 indicações feitas.
Entre as emendas deste ano está uma destinada à construção do novo pronto-socorro de Cuiabá: R$ 31 milhões. O mesmo valor também pode ser aplicado na instalação e melhoria de outras unidades de saúde.
Outra obra importante para a Capital é a reestruturação do Centro Histórico. Para ela, os parlamentares destinaram R$ 24 milhões.
O baixo desempenho não para por aí, se estende também às emendas individuais - aquelas que deputados federais e senadores indicam separadamente. Cada um deles tem direito a destinar pelo menos R$ 15 milhões para seu Estado de origem. De um total de R$ 165 milhões para Mato Grosso, pouco mais de R$ 9 milhões foram pagos. No montante, no entanto, ainda estão incluídos outros tipos de recursos.
O deputado federal Júlio Campos (DEM) foi um dos que teve maior êxito com as emendas. Pouco mais R$ 1 milhão destinados por ele foram pagos em quatro emendas, todas voltadas à saúde.
O senador Blairo Maggi (PR) também conseguiu liberar R$ 1,1 milhão. Entre os investimentos está a obra de adequação da travessia urbana de Água Boa, na BR-158.
O último colocado é o senador Pedro Taques (PDT), com pouco mais de R$ 600 mil liberados. Parte do valor foi destinada à construção do Posto Avançado Trabalhista de Juara.
Obras estruturantes estão entre as emendas que não foram liberadas. São empreendimentos de infraestrutura urbana no Vale do Rio Cuiabá e outras ações ligadas ao transporte, como a pavimentação de estradas, construção de uma nova rodovia em Santo Antônio das Lendas (BR 174) e de travessias urbanas.
Na área da saúde, considerada o grande gargalo da administração pública, Mato Grosso ainda não recebeu mais de R$ 43 milhões destinados à estruturação de unidades de atendimento. Com o valor, seria possível construir 16 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do tipo I, que possuem de cinco a oito leitos de observação e atendem a cidades com população de 50 mil a 100 mil habitantes.
Das 17 emendas de 2012 elaboradas pela bancada mato-grossense no Congresso Nacional, apenas cinco foram empenhadas. A destinada ao novo Hospital Julio Muller, à reestruturação da UFMT, a adequações na BR-163, no trecho rodoviário de Primavera do Leste, e à aquisição de material de Tecnologia da Informação para o Judiciário estão entre elas.
O empenho, no entanto, não é garantia. Caso as execuções das ações previstas não sejam iniciadas em dois anos, o Estado ainda pode perder o dinheiro.
O orçamento deste ano é ainda pior. Em agosto, cerca de 4% de um total de R$ 393 milhões têm previsão de serem entregues a Mato Grosso. Até o momento, só R$ 16 milhões foram empenhados, o equivalente a apenas três das 18 indicações feitas.
Entre as emendas deste ano está uma destinada à construção do novo pronto-socorro de Cuiabá: R$ 31 milhões. O mesmo valor também pode ser aplicado na instalação e melhoria de outras unidades de saúde.
Outra obra importante para a Capital é a reestruturação do Centro Histórico. Para ela, os parlamentares destinaram R$ 24 milhões.
O baixo desempenho não para por aí, se estende também às emendas individuais - aquelas que deputados federais e senadores indicam separadamente. Cada um deles tem direito a destinar pelo menos R$ 15 milhões para seu Estado de origem. De um total de R$ 165 milhões para Mato Grosso, pouco mais de R$ 9 milhões foram pagos. No montante, no entanto, ainda estão incluídos outros tipos de recursos.
O deputado federal Júlio Campos (DEM) foi um dos que teve maior êxito com as emendas. Pouco mais R$ 1 milhão destinados por ele foram pagos em quatro emendas, todas voltadas à saúde.
O senador Blairo Maggi (PR) também conseguiu liberar R$ 1,1 milhão. Entre os investimentos está a obra de adequação da travessia urbana de Água Boa, na BR-158.
O último colocado é o senador Pedro Taques (PDT), com pouco mais de R$ 600 mil liberados. Parte do valor foi destinada à construção do Posto Avançado Trabalhista de Juara.
Fonte:
Especial para o Diário
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/11329/visualizar/
Comentários