Bancada federal de MT deve ter quase a metade renovada
A eleição de hoje pode levar à renovação de 40% a 50% na bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que pelo menos 4 ou 5 dos atuais 8 deputados federais sejam reeleitos e continuem representando o Estado em Brasília.
A grande renovação na bancada do Estado é apontada pela maioria das pesquisas de intenção de voto publicadas nos últimos dias.
Atualmente, a bancada de Mato Grosso é formada por Pedro Henry, Eliene Lima (ambos do PP), Thelma de Oliveira (PSDB), Valtenir Pereira (PSB), Carlos Abicalil (PT), Homero Pereira, Wellington Fagundes (ambos do PR) e Carlos Bezerra (PMDB). Deles, 4 ou 5 devem ser reeleitos, sendo que Abicalil é o único que não disputa a reeleição, já que postula uma cadeira de senador.
Cálculos feitos também por coligações apontam com grande possibilidade de eleição candidatos como Serys Marly (PT), Ságuas Moraes (PT), Nilson Leitão (PSDB), Eduardo Moura (PPS), Júlio Campos (DEM), Roberto Dorner (PP) e Neri Geller (PP). Eles vão disputar as 3 ou 4 vagas que deverão ser abertas hoje.
O consultor Valdecir Calazans pondera que o desempenho de partidos e coligações está diretamente relacionado à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em totalizar em separado o voto de candidatos que ainda brigam na Justiça na tentativa de validar o registro de candidatura.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Rui Ramos, afirma que votos dados a candidatos que recorreram contra o indeferimento das candidaturas e não tiveram os recursos julgados até hoje não serão somados de imediato à votação da legendas. "Esses votos serão computados em separado. Ele não são mais nulos, mas podem ser anulados ou mesmo validados. Só serão somados depois de esgotados os julgamentos pelos tribunais superiores e se os mesmos sejam providos. Não fomos nós que criamos as regras, mas nos cabe aplicar o que é a lei".
O presidente do TRE pondera ainda que eventuais decisões poderão levar o TRE a refazer futuramente contagem de votos dos candidatos eleitos no sistema proporcional (deputado estadual e federal).
Considerado um dos partidos de peso, o PP é o que mais vivem essa expectativa, já que o deputado federal Pedro Henry ainda briga para obter o regular registro de candidatura. Apesar disso, ele se diz otimista na tentativa de garantir na Justiça o direito de ser reeleito.
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