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MT Eleições 2014
Domingo - 03 de Outubro de 2010 às 04:35
Por: Rafael Costa

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Dos quatro candidatos de Mato Grosso com chances reais de eleição ao Senado, três pertencem a base eleitoral de Dilma Roussef (PT), que são Blairo Maggi (PR), Carlos Abicalil (PT) e Pedro Taques (PDT). Somente Antero Paes de Barros (PSDB) pode ser considerado oposição à uma eventual gestão da primeira mulher eleita chefe da nação brasileira, que lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto na corrida pela presidência da República.

Ao longo da campanha, Maggi e Abicalil sempre pregaram que o alinhamento com o governo federal levaria a viabilizar mais investimentos para Mato Grosso. Por outro lado, Taques, apesar de integrar a base aliada da petista, se destacou na maior parte do tempo pela ambição de apresentar leis que possam permitir a construção de um país mais justo socialmente.

Já Antero adotou o discurso de que a democracia deve ser representada pelo equilíbrio de forças, por isso reforçou a necessidade de ser eleito. De todos os candidatos, o tucano é o único que tem experiência no Senado. Atuou de janeiro de 1999 a janeiro de 2007, o que levou a ser situação e oposição. No período, ocuparam a presidência da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Cadeira - Com a votação de dois candidatos para representação dos Estados no Congresso Nacional, dois terços das vagas no Senado serão renovadas a partir de janeiro de 2011. Serão 54 novos senadores com oito anos de mandato e terão a missão de fiscalizar atos do poder Executivo, zelar pelo direito constitucional do povo, propor debates, apresentar e aprovar leis de interesse nacional.Os outros 27 têm mandato até fevereiro de 2015.

Na lista das atribuições ainda estão autorização de operações financeiras externas, sabatina de postulantes ao cargo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aprovação das escolhas feitas pelo presidente da República para cargos de presidentes e diretores de empresas públicas e diplomatas.

Neste ano, uma eventual gestão de Dilma Roussef deve ter o apoio de pelo menos 51 senadores, o que significa um controle considerado satisfatório. Para aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), por exemplo, é necessário o apoio de 54 senadores.

A distribuição do Senado obedece ao número dos Estados, não aos números da população.





Fonte: A Gazeta

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