Planos: MT tem "cordão umbilical"

Eleitores de Mato Grosso definem hoje quem será o governador do Estado pelos próximos quatro anos e que terá a missão importante de consolidar o processo de desenvolvimento do Estado. A difícil missão é aumentar atendimento nas áreas de educação, saúde e segurança, além de tentar reduzir a dependência com o governo federal sob pena de continuar padecendo de entendimentos político partidários para ser contemplados com recursos públicos que deveriam ser distribuídos de forma mais igualitária e realista.

Para se ter uma idéia, o último ano da arrecadação da Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF) criada para destinar recursos a saúde de todo o Brasil foi em 2009, pois o Congresso Nacional rejeitou a tese de o governo federal de manter a cobrança que arrecadou R$ 45 bilhões, o que representaria pouco mais de R$ 1,5 bilhão para cada um dos 27 Estados, mas em Mato Grosso, pouco mais de R$ 100 milhões destes recursos chegaram aqui.

Dos quatro postulantes ao governo, o único novato em campanha eleitoral é Marcos Magno (PSOL) tem uma única passagem política-partidÁRIA, a fundação do partido em em Mato Grosso. Ele frisa que decidiu se candidatar para se tornar uma nova opção aos eleitores, que segundo ele estariam cansados de confiar nos políticos.

Já Mauro Mendes (PSB) é empresário recém-ingressado na política,que mesmo sem vitória conquistou um patrimônio político que pode fazer a diferença nesta eleição e possivelmente carregá-lo novamente para a disputa de um 2º turno, só que em vez de em Cuiabá, eleição que disputou em dois turnos em 2008, será em todo Mato Grosso. Militante de movimentos estudantis, Mauro entrou para a política através das mãos do então governador, hoje candidato ao Senado, Blairo Maggi (PR), mas logo após a derrota preferiu alçar vôo solo e deixou o grupo e se tornou oposição ao atual governo que aposta todas suas fichas na candidatura do atual governador e seu vice no 2º mandato, Silval Barbosa.

Governo - Já o governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), ambos com 49 anos são os mais experientes em política, tanto que militaram antes de vir para Mato Grosso, Silval chegou a ser vereador em Borrazópolis, município do Estado do Paraná onde nasceu e também foi o primeiro prefeito de Matupá, município do extremo norte do Estado. Se elegeu por dois mandatos deputado estadual e chegou a vice em 2006 convidado por Blairo Maggi que era candidato a reeleição.