O Teste das Urnas: Voto obrigatório, escolha livre
Pela sexta vez seguida, desde o fim do regime militar, o Brasil escolhe hoje o novo presidente da República, o de número 40. Com ele, 27 governadores, uma nova Câmara, dois terços do Senado e 27 novas assembleias estaduais. São 135,8 milhões de eleitores que, entre 8 e 17 horas, decidirão em 5,565 mil cidades o futuro do país.
Eleitores vão às urnas ao fim de três meses de uma campanha morna, despolitizada, sem programas consistentes de governo e sem muita emoção, mas com grandes atropelos da Justiça, que adiou a decisão sobre candidaturas "ficha suja" e só na última hora disse como o cidadão se identificará nas seções.
Na mais crucial das escolhas, a de quem comandará o Brasil após 8 anos, Luiz Inácio Lula da Silva vive o clima de "quase certeza" da vitória de sua candidata, Dilma Rousseff (PT), enquanto adversários apostando no desempenho de José Serra (PSDB) e de Marina Silva (PV) querem empurrar a decisão para um segundo turno.
Em Mato Grosso, mais de 2 milhões de eleitores terão chances de impor a marca pessoal, através do voto, na história política de um dos mais ricos Estados brasileiros, mas que ainda mantém os mesmos contrastes observados em outras regiões no país. Diferenças que, por meio do voto consciente, muito propagado pelos tribunais eleitorais, podem ser transformadas.
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