STJ nega suspensão de processo contra o goleiro Bruno em Minas
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido da defesa do goleiro Bruno Fernandes para que fosse suspenso o processo que correr contra o jogador na cidade de Contagem (MG). A decisão ainda é provisória. O mérito do pedido ainda será julgado, mas a data ainda não foi determinada. Bruno responde pelos crimes de homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Reprodução/Divulgação |
Goleiro foi preso sob suspeita de participação no sumiço de Eliza, que desapareceu no começo de junho |
No pedido de suspensão do processo, a defesa do goleiro afirma que a comarca de Contagem não tem competência para julgar o caso, uma vez que o "pretenso assassinato" teria ocorrido na casa de Marcos Aparecido de Souza, conhecido como Bola, em Vespasiano (MG). Com base nisso, a defesa alega que deve ser firmada a competência do juízo do local onde o fato se consuma.
Apesar da argumentação, o desembargador Celso Limongi concluiu que "o fato de a denúncia registrar a residência em Vespasiano como lugar do crime não basta para resolver a dúvida que existe quanto à localidade exata de consumação do delito." Para ele, como há dúvida quanto ao local do crime o processo deve permanecer no local onde foi ocorreu o primeiro ato jurisdicional, que determinou a prisão temporária de Bruno.
Bruno foi denunciado pelo suposto assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, que afirmava ter tido um filho do jogador. A jovem Eliza foi vista pela última vez em junho. A Polícia Civil de Minas concluiu que ela foi assassinada a mando de Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão.
Também respondem pelo crime o Bola, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Fernanda Gomes Castro (ex-namorada de Bruno), Elenilson Vitor da Silva (administrador do sítio de Bruno), Wemerson Marques de Souza (o Coxinha), Flávio Caetano de Araújo e Sérgio Rosa Sales, o Camelo (primo de Bruno).
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