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Mato Grosso tem a sexta votação mais cara por eleitor no país
As eleições deste ano no estado de Mato Grosso, um dos maiores produtores de grãos do Brasil, com alta concentração de agroindústrias, custarão R$ 10,6 milhões à Justiça Eleitoral. Segundo o secretário de Administração e Orçamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Nilson Fernando Bezerra, o estado tem o 12º maior custo absoluto do país. Em valor relativo, no entanto, é o sexto mais caro, gastando em torno de R$ 5 para cada eleitor.
“Temos populações indígenas em áreas isoladas e municípios muito distantes”, disse Bezerra. O estado tem 903 mil quilômetros quadrados – é o terceiro maior do país - e 141 municípios. O território mato-grossense têm três grandes biomas: Amazônico, Cerrado e Pantanal. Em algumas aldeias indígenas – entre elas uma em que a população ainda é nômade -, as urnas terão que ser levadas de helicóptero. Aviões e barcos também serão usados para o transporte até algumas localidades.
O secretário disse que em caso de decisão em primeiro turno, o gasto total será reduzido em 15%. Entre os maiores custos estão a alimentação das cerca de 45 mil pessoas que trabalharão no no processo eleitoral, com R$ 1,8 milhão, e o transporte de materiais (R$ 900 mil) e das urnas (R$ 700 mil) para as 7.050 sessões eleitorais.
O número de eleitores do estado é de 2.095.825, dos 3.001.692 habitantes. A maioria dos municípios, mais de 100, tem menos de 20 mil habitantes. A cidade mais populosa é a capital Cuiabá, com 550.562 moradores, seguida por Várzea Grande, com 240 mil, e Rondonópolis, com 182 mil.
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