Trabalhadores de Nova Mutum vão bloquear a BR-163 na segunda-feira
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Rações de Nova Mutum (distante 269 km de Cuiabá) - Sintratum, Juarez José Brugnago, conversou há pouco com o site da TV Centro América, e afirmou que o tráfego na BR-163 será bloqueado na segunda-feira (4 de outubro). O bloqueio vai começar as 15h e se estenderá até as 16h.
Segundo o presidente do sindicado, 800 trabalhadores, utilizando faixas de protesto devem ocupar a rodovia e as avenidas perimentrais da cidade, paralelas à BR-193 para evitar qualquer táfego de veículos ou caminhões. As obras duplicaram o trecho da BR que corta a cidade.
Os trabalhadores querem chamar a atenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte -DNIT e da Prefeitura municipal sobre a falta de segurança no trânsito na região por onde passa a BR-163. Segundo Juarez José, os trabalhadores que moram de um lado da cidade, cerca de três mil, enfrentam dificuldades para atravessar a rodovia. O setor industrial fica do outro lado da rodovia, numa posição contrária a área dos bairros residenciais.
"Já comunicamos as polícias que vamos fazer o bloqueio. Vários acidentes já foram registrados no local, nenhum com grande gravidade, graças a Deus! Hoje está impossível para um pedestre, ciclista, mocoticlista e até mesmo motoristas, atravessar a BR. São muitos caminhões trafegando pelo local, e agora esse movimento dobrou. É que as carretas também ciculam pelas perimetrais que acabaram de ser construídas para melhorar o trânsito na cidade. Mas agora as carretas também circulam por essas vias com grande velocidade. O objetivo é passar devagar sobre os tachões. Com velocidade mais alto os carros não sentem o impacto. Por isso nós exigimos a construção de dois viadutos sobre a BR", disse Juarez José Brugnago.
O presidente do sindicato contou que conversou com o prefeito da cidade Lírio Lautenschlager hoje de manhã. O prefeito informou que já solicitou ao Dnit um convênio para a construção dos viadutos, mas ainda não há uma definição sobre a situação. "Eles não pensaram na acessibilidade da população de um lado para o outro da cidade e nós não podemos ficar assim", disse Juarez.
O município tem várias indústrias na área frigorífica, grandes empresas do agronegócio e outros empreendimentos.
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