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Agronegócios
Quinta - 30 de Setembro de 2010 às 09:18
Por: Vívian Lessa

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Os produtores de Mato Grosso já comercializaram cerca de 40% da safra 2010/2011 de soja. Esse percentual, superior aos 25% registrados no mesmo período 2009, proporcionou aos sojicultores o pagamento dos custos fixos da produção. O diretor administrativo da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Henrique Fávaro, diz que em geral, as despesas com a produção estão até 8% superiores aos resultados da temporada passada. Conforme ele, a safra de soja atual foi vendida ao preço variável de US$ 15 a US$ 20 por saca (60 quilos).

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo fixo em Sapezal, que considera a depreciação de máquinas e equipamentos e o valor da terra, chega a R$ 280,35 por hectare - maior preço registrado no Estado. Considerando o custo total, em Sorriso, houve aumento no que foi observado no plantio da safra 2010/2009, de R$ 1.462,03 para R$ 1.503,80 por hectare. O município registrou na última safra a maior produtividade por hectare colhido, de 52,3 sacos/ha.

Para Fávaro, esse aumento no custo foi gerado, principalmente, pela alta no preço dos fertilizantes. "Quem comprou os insumos no início deste ano pagou cerca de 20% mais barato do que os produtores que só puderam comprar na véspera do plantio".

Mas ele avisa que mesmo com a alta dos preços os produtores não podem reduzir a aplicação de fertilizantes. "Não aconselhamos que o agricultor faça essa economia". Ele explica que essa medida pode impactar diretamente na produtividade das lavouras. "É fato que o solo possui uma sobra de fósforo e potássio, mesmo assim o sojicultor deve manter o uso de fertilizantes".





Fonte: A Gazeta

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