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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Setembro de 2010 às 08:24
Por: Fernando Duarte

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Presidente do sindicato afirmou que atendimento de 30% será mantido, como determina legislação
Presidente do sindicato afirmou que atendimento de 30% será mantido, como determina legislação

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após rejeitarem a proposta da Federação Nacional do Bancos (Fenaban) de 4,29% de reajuste. A decisão aconteceu na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá, e mobilizou em torno de 300 funcionários de bancos privados e públicos. O Estado tem aproximadamente 4,5 mil trabalhadores na área que cruzam os braços a partir de hoje.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Arilson da Silva, afirmou que a "lei de greve" será obedecida com 30% do efetivo no trabalho. "Irão funcionar os serviços de compensação e de devolução. Talvez o atendimento nos caixas eletrônicos também seja mantido".

Realizada na noite de ontem (28), as assembleias seguem as diretrizes da Campanha Nacional dos Bancários. Entre as exigências estão reajuste de 11% (reposição de inflação e aumento real); maior segurança nas agências; proibição de transporte de valores por funcionários; discussão com os trabalhadores sobre as metas; combate ao assédio moral; auxílio creche de R$ 510; auxílio educação para graduação e pós-graduação.

Silva condenou o transporte de numerário bancário por funcionários e as "teleconferências sobre metas inatingíveis". Segundo os grevistas, os trabalhadores são obrigados a conseguir determinadas quantidades de seguro ou título de capitalização, por exemplo, por mês. Se não são alcançadas, os funcionários sofrem pressão e até "assédio moral".

A primeira agência que recebeu cartazes da greve foi a do Banco Real, na rua Pedro Celestino. A partir das 7h de hoje os grevistas se reúnem em Cuiabá nas agências do Banco do Brasil da avenida Fernando Corrêa da Costa e do HSBC da avenida Getúlio Vargas. Em Várzea Grande, na agência do Banco Real na Couto Magalhães.

Outro lado - A assessoria de comunicação da Fenaban reafirmou que a entidade fez a proposta de 4,29% no reajuste correspondente ao índice de inflação. Em nota, diz que "os reajustes que forem pactuados este ano serão aplicados sobre uma convenção coletiva considerada a melhor do país, que assegura aos bancários uma série de ganhos em termos de remuneração e benefícios". Entre os benefícios estão média salarial de R$ 4.111; jornada de trabalho reduzida de 30 horas semanais; participação nos lucros e resultados; piso salarial de R$ 1.501,49, adicionado ao vale refeição mensal de R$ 371,36, ao vale alimentação de R$ 289,36 por mês e ao auxílio creche de 207,95 ao mês por filho.





Fonte: A Gazeta

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