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Nacional
Sábado - 24 de Agosto de 2013 às 12:29
Por: Kamilla Dourado

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Cinco médicos com diploma de Portugal chegaram na última sexta-feira (23), em Brasília. Um é brasileiro e os outros quatro são estrangeiros, entre eles a espanhola Sonia Gonzalez, 38 anos, que chegou ao Brasil acompanhada pelo filho de quatro anos.



 
Sonia vai trabalhar em um distrito indígena em Alto Rio Negro, no Amazonas, região que faz divisa com a Colômbia e a Venezuela. A médica da família disse estar emocionada em vir trabalhar no Brasil.



 
— Estou emocionada e com medo do desconhecido, mas com muita vontade mesmo de trabalhar, de pegar experiência. Vou para a Amazônia, para um Distrito Indígena, estou muito a fim de conhecer os povos.



 
A médica, que tem “fascínio pelo trabalho”, quer viver novas experiências e conhecer as pessoas, intercambiar cultura.



 
Sonia tem dez anos de carreira e trabalhava, em Portugal, como médica da família em um posto de saúde. Mas não é a primeira vez dela em áreas tropicais:
 
 
— Já tive uma experiência no trópico por um ano, na África, tenho já uma experiência e doenças não me assustam. Estou com meu filho, mas tem prevenção, não tem problema.


 
Volta pra casa


 
Junto com a espanhola Sônia, desembarcou nesta sexta-feira (23), em Brasília, o brasileiro Thiago Carvalho, formado na Espanha. Depois de dez anos na Europa, ele vai estar de volta em casa. Thiago vai “unir o útil ao agradável”, segundo ele, ao trabalhar na sua cidade natal: Rio Branco, capital do Acre.


 
— Eu volto para a minha casa e com o propósito de trabalhar na minha região.


 
Ele chegou ao Brasil acompanhado pela esposa e pelos dois filhos e promete, em solo brasileiro, cumprir o juramento que fez ao se tornar médico.


 
— O juramento médico é atender qualquer pessoa, rico ou pobre, qualquer cidadão brasileiro ou não.


 
Apesar da crise, que atinge a Europa e causa desemprego também em Portugal, Thiago não voltou ao Brasil por dinheiro. Para o médico, esse é um novo tempo para o País.


 
— Eu me inscrevi porque é um propósito que acho que nunca aconteceu nesse país, pra visualizar a parte mais carente, isso que me motivou, porque se fosse por motivos monetários, eu tinha minha vida lá em Portugal. Eu decidi exercer a minha profissão aqui.


 
Thiago acompanhou de Portugal as polêmicas envolvendo o programa Mais Médicos e pareceu não se importar com as críticas.


 
— Médico pode ser alemão, japonês, mas é médico e exerce a medicina. Então, eu acho que vou doar alguma coisa pra minha população.


 
O médico brasileiro pretende fazer o Revalida para continuar exercendo a profissão no Brasil.





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