Taques diz que pedido de busca e apreensão não tem fundamento
Candidato a senador pelo PDT, o ex-procurador da República Pedro Taques comentou a tentativa do PP de “ter acesso aos arquivos do Ministério Público e emails de promotores” por motivo descabido. Para o candidato, a ação não possui fundamento.
“Admira-me muito um ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional Mato Grosso), conhecedor do Direito, ter prestado esse desserviço”, disse Taques se referindo a Francisco Faiad.
O candidato pedetista entende que os promotores realmente não podem manter atividade político-partidária, mas pondera que torcer por ele não significa que isso aconteça, não significa nenhuma infração.
“Há muitos que me apoiam como pessoa e não olhando ao meu partido ou outro. Estão tentando desenhar um cenário de engajamento político entre os promotores que não existe”, pontuou Taques.
"Sinto-me honrado de saber que ex-colegas torcem pela minha proposta. Homens e mulheres de bem saberão escolher entre os que estão ao lado de Carlos Abicalil, de Pedro Henry e de José Riva, ou do meu lado”, destacou.
Sobre o assunto, o corregedor Regional Eleitoral em exercício, César Bearsi, questionou a licitude das provas apresentadas pelo PP. Bearsi entende que os advogados do PP devem explicar a origem das provas. O corregedor ainda concluiu que o teor de emails apresentado "demonstram, quando muito, a apreciação de alguns membros do Ministério Público por um ex-colega de profissão, não justificando a medida extrema que foi pedida".
Bearsi ainda considerou o pedido de busca e apreensão do PP uma medida extrema e invasiva, o que Taques concorda. As informações são da assessoria.
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