"Gisele Bündchen me apoia", diz Marina em Curitiba
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje que a modelo Gisele Bündchen declarou apoio a sua candidatura. "Ela anunciou em Nova York que está apoiando o nosso projeto. Pode ter certeza: nós vamos aumentar cada vez mais o movimento suprapartidário", disse Marina, em entrevista em Curitiba, onde se encontrou com militantes no Centro e se reuniu com empresários.
A forte chuva que atingiu a capital do Paraná no começo da noite impediu que ela fizesse uma caminhada na região central.
Animada com a subida nas pesquisas, a candidata do PV afirmou ainda que "estamos criando uma verdadeira onda verde que vai para o segundo turno. Debatemos propostas, não fomos para o vale tudo eleitoral. A população entendeu nossa mensagem e a viabilidade de nossa candidatura".
Para Marina, o resultado do julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o projeto Ficha Limpa, não foi o que ela esperava.
"Eu lamento profundamente. É fundamental que a gente tenha uma depuração das instituições públicas. E a instituição política está completamente atrasada. Avançamos na área social, na área econômica, na sociedade civil, mas lamentavelmente a política foi para o vale tudo."
A respeito de supostas ameaças contra a liberdade de expressão no país, a candidata declarou que todas "as pessoas que são a favor da liberdade de expressão são comprometidas com a democracia. Todos os democratas tem que ser a favor da liberdade de expressão".
Sobre o tema, Marina alertou os setores da esquerda brasileira. "A esquerda não pode ser incoerente. Nós que lutamos tanto pela democracia, é exatamente para que as pessoas possam manifestar suas opiniões, independentemente do período eleitoral."
A candidata do PV disse também que a capitalização da Petrobras, para levantar recursos que possam ser usados na extração do petróleo existente na camada do pré-sal, precisa de acompanhamento da sociedade para evitar o mau uso das receitas.
Marina defendeu que a exploração da nova jazida petrolífera, no litoral brasileiro, ajude o país a investir na área social, em educação, ciência e seja fonte de financiamento para que outras tecnologias apareçam como alternativas ao consumo de petróleo.
"Nós não podemos separar esse processo de uma visão inovadora, onde haja transparência, acompanhamento isento da sociedade civil, de um comitê científico para que de fato a exploração do pré-sal possa ser um investimento para novas tecnologias que irão substituir num futuro bem próximo o uso do petróleo."
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