Estrangeiros poderão negociar ações brasileiras em seus países em 2011
Investidores pessoa física de todo o mundo poderão negociar ações brasileiras em seus países e em suas respectivas moedas. A BM&FBovespa pretende lançar no primeiro trimeste do próximo ano um produto para viabilizar essas transações.
Segundo Edemir Pinto, presidente-executivo da Bolsa brasileira, já há um acordo com os bancos Bradesco, Itaúi, Citibank e HSBC para levar essas negociações ao varejo internacional. A expectativa é que o produto se torne uma alternativa à negociação de ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Nova York) brasileiras na Bolsa de Nova York.
"Desde o lançamento do Novo Mercado, as empresas brasileiras quase não precisaram lançar ADRs para chegar até o investidores estrangeiros. Tanto que, desde 2004, só quatro empresas fizeram isso", disse. Pinto afirmou que esse produto levará a Bolsa brasileria a abrir mais cedo e fechar mais tarde para atender à demanda em lugares com diferentes fusos horários.
Ele disse que ainda vai demorar para que a Bolsa brasileira opere 24 horas por dia, devido a limitações técnicas. "Nem a CME [Bolsa de Chicago] é 24 horas ainda."
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