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MT Eleições 2014
Quinta - 23 de Setembro de 2010 às 16:39
Por: Dayane Pozzer/De Rondonópolis

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Para o ex-governador e candidato ao Senado Blairo Maggi (PR), se houver um segundo turno nas eleições para o governo de Mato Grosso, o grupo liderado por ele, que tem o governador e candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB) liderando as pesquisas de intenções de votos, está preparado para a disputa.

Sem lançar nenhum nome que possa ser o adversário de Silval em um possível segundo turno, Blairo lembrou que o Estado nunca passou pela experiência de uma segunda etapa nas eleições. “Nós não temos essa experiência de segundo turno, eu espero que não tenha, mas se tiver vamos para ela e vamos ter a experiência de como se faz eleição no segundo turno em Mato Grosso”, sublinhou.

Em entrevista à Rádio 104 Amorim FM, de Rondonópolis, na manhã desta quinta-feira (23), o republicano ainda falou sobre a “maldição” de ex-governadores que não chegaram ao Senado Federal, sobre o escândalo do suposto superfaturamento de máquinas ocorrido durante o final de seu mandato como governador, em 2009, e também sobre o recente caso envolvendo a indústria de fertilizantes Fertipar, após denúncias apresentadas pelo ex-prefeito de Cuiabá e candidato ao governo do Estado Wilson Santos (PSDB).

“São duas coisas diferentes, uma é o decreto que ampliou o prazo e outra é a anulação do auto de infração que não é o Executivo que faz, é o Conselho de Contribuintes. Então não tem nada a ver uma coisa com a outra, estão tentando criar um factóide para dizer que o governo perdoou dívida, o governo não perdoa dívida de ninguém. Esse é um assunto que tem todas as explicações e é de ordem técnica. O Estado precisava fazer alguma coisa para a sobrevivência das empresas”, declarou o candidato sobre o caso Fertipar.

Morador de Rondonópolis, onde também mantém parte de sua empresa, a Amaggi, durante a entrevista Blairo ressaltou o momento de consolidação do município com a chegada da Ferronorte, prevista para 2012.

Para ele, Rondonópolis não tem mais como expandir a sua área de produção agrícola ou pecuária, e resta ao município se estruturar ainda mais com uma política de agroindustrialização. “O momento é com a chegada da Ferronorte, tem que continuar um programa de incentivo forte do estado e do município. O município não pode ficar longe disso, o empresariado vem, quer conversar com o prefeito, sentir se o prefeito está firme, está disposto a fazer as concessões dentro da legislação, dentro do que o município tem para atrair essas empresas”, pontuou.






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