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Sábado - 24 de Agosto de 2013 às 07:21
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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Bombeiros alertam que crianças devem sempre estar com adultos em piscinas, rios e lagos
Bombeiros alertam que crianças devem sempre estar com adultos em piscinas, rios e lagos
Um garoto de apenas cinco anos morreu afogado no bairro Coophamil, em Cuiabá. A tragédia familiar aconteceu na piscina da casa da vizinha, que cuidava do garoto no momento do ocorrido. A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica) investiga se houve negligência. 


 
De acordo com o 2º tenente do Corpo de Bombeiros, Janisley Teodoro, a sede do Corpo de Bombeiros fica próximo ao local, por isto o tempo de resposta dos agentes foi de menos de cinco minutos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também chegou logo em seguida. 


 
O fato aconteceu na tarde da última quinta-feira (22). No local, os bombeiros encontraram o corpo do pequeno André Marques já fora da água. O garoto havia sito retirado da piscina por vizinhos que ouviram os pedidos de socorro da mulher responsável por cuidar dele. 

 
 
Começou então o dramático processo de reanimação do garoto. Teodoro disse que os oficiais realizaram todos os procedimentos possíveis, entre eles a massagem cardíaca e respiratória. Contudo, o garoto não respondia as tentativas. “Encontramos ele em grau 5 de afogamento, liberando muita espuma pelo nariz e pela boca”. 


 
De acordo com o tenente, a classificação de afogamento vai de um a seis, quanto menor o grau, maiores as chances de sobrevivência, se o grau está mais elevado as chances diminuem. 


 
Os oficiais tentaram reanimar André até a chegada da equipe paramédica avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Alguns minutos depois, os socorristas constataram a morte do garoto. 


 
De acordo com relatos de vizinhos, a babá não pode trabalhar naquele dia porque precisou ir ao médico. Nessas ocasiões, o garoto costumeiramente ficava sob a tutela da avó, mas ela estava viajando. Então, a mãe pediu para que a vizinha tomasse conta dele. 


 
Por volta das 17h30 da tarde, ela teria deixado a criança sozinha para preparar um lanche. Em questão de minutos, o garoto sumiu. 


 
Ela conta que começou a procurá-lo pelos cômodos da casa até que chegou a área externa e o viu desacordado dentro da piscina de 1,5 metros de profundidade. 


 
Ao saber da notícia, a mãe de André, que trabalha no restaurante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), entrou em estado de choque. Muito nervosa, a cuidadora da criança foi ouvida no Plantão Metropolitano da Capital e liberada logo em seguida. 


 
A assessoria da Polícia Civil informou que se for constatado que houve negligência, a vizinha pode ser indiciada por homicídio culposo. 


 
O Corpo de Bombeiros orienta que sempre que crianças forem ter algum tipo de contato com rios, lagos e piscinas devem estar acompanhadas por um adulto. Eles alertam ainda da necessidade de se ter sempre a presença de boias e meios de realizar o resgate em eventuais acidentes. 





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