Debate na reta final é estratégia de adversário "medroso"
Candidato ao comando do Paiaguás pela coligação “ Senador Jonas Pinheiro”, o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) fez uma avaliação um tanto ousada sobre os debates realizados pelos meios de comunicação. Segundo o tucano, deixar os debates para a reta final da campanha foi estratégia que teve participação de adversários que temem o confronto direto. Santos também prometeu que os próximos encontros serão mais ‘apimentados’ e vê conspiração nessa estratégia.
“Já fizemos dois bons debates, mas é uma pena que quase todos ficaram para o final. Vejo isso como estratégia porque tem candidato que não quer debate”, disse o tucano após debate realizado pelo Grupo Gazeta de Comunicação. Ele ressaltou ainda que o horário estabelecido para os ‘encontros’ é outro fator que prejudica muito.
Sobre as denúncias que apresentou contra o atual governador e candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB), o ex-prefeito disse que ‘existe muito mais do que se imagina’ e os próximos debates serão mais ‘apimentados e temperados’ que o da TV Record.
Na TV, Santos acusou o governo do Estado de ter ‘perdoado’ uma dívida de R$ 185 milhões da Fertipar, empresa de fertilizantes do Paraná, através de um decreto assinado no dia 23 do ano passado. Em coletiva nessa terça-feira (21), o tucano apresentou documento comprovando que a empresa é fornecedora do grupo Amaggi, do ex-governador e candidato ao Senado, Blairo Maggi (PR).
Faltando apenas 11 dias para as eleições, os postulantes ao comando do Estado se encontrarão ‘frente a frente’ em mais três ocasiões. No próximo sábado (25) em debate realizado pela TV Rondon (SBT), na segunda-feira (27) na Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) e na terça-feira (28) na TV Centro América (Rede Globo).
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