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Brasil Eleições 2012
Terça - 21 de Setembro de 2010 às 07:47

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Clima ameno na chegada e duas quedas de energia elétrica antes do debate promovido pela Rede Record não evitaram as críticas mais ásperas durante o programa que contou com os cinco candidatos ao governo do Estado de Rondônia. Durante as três horas de debate, Eduardo Valverde (PT), Confúcio Moura (PMDB), Marcos Sussuarna (Psol), João Cahulla (PPS) e Expdito Junior (PSDB) falaram sobre obras não realizadas, promessas não cumpridas e os temas tradicionais como saúde, educação e infraestrutura. Fora do foco das câmeras os ânimos ficaram exaltados nos bastidores.

O clima esquentou no terceiro bloco onde os candidatos fizeram perguntas entre si por meio de sorteio. Expedito Junior perguntou ao candidato João Cahula sobre Saúde e Tecnologia, que prometeu mais um pronto socorro e outras obras na saúde. Na réplica, Expedito falou que a saúde de Rondônia está um caos, alegando ser necessária a descentralização, já que Porto Velho recebe casos de todo o Estado e até de enfermos das cidades fronteiriças. Cahulla respondeu dizendo que não é com discursos demagogos que a coisa se resolve e provocou perguntando o quanto seu concorrente "trouxe para a saúde" durante seu mandato de senador.

Marcos Sussuarana questionou sobre a corrupção para Confúcio Moura que respondeu que fará de tudo para evitar tal problema. Na réplica, Sussuarana alegou que o partido do seu concorrente está incluso em processos do "Ficha Limpa". Confúcio respondeu dizendo que não cairia em suas provocações e aconselhou que o concorrente "estudasse mais antes de falar".

O bloco foi marcado por vários pedidos de resposta e nenhum deferido. O quarto bloco teve outra rodada de perguntas entre os candidatos. Valverde iniciou perguntando sobre industrialização e Expedito respondeu sobre os benefícios que a abertura do Pacífico pode gerar.

O tucano Expedito Junior perguntou sobre segurança pública e a lei que assegura quase 90 policiais, viaturas e gasolinas pagos com recursos públicos a ex-governadores, aprovada pela Assembleia Legislativa. Confúcio não entrou na polêmica e falou sobre as competências do secretário de segurança pública que é limitada e o governador deve estar a frente.

O último bloco do debate foi marcado com uma pergunta única sobre as três primeiras medidas de cada candidato caso eleito. Os candidatos aproveitaram para pedir votos e enaltecer as propostas de seus respectivos planos de governo.

Na saída dos convidados e candidatos do estúdio, o ex-governador Ivo Cassol foi provocado pelo filho de Expedito Junior que o chamou de "galinha choca", pela tensão que ocorreu nos bastidores. Cassol respondeu de forma contundente e saiu acompanhado de sua esposa Ivone Cassol e da primeira Dama Marly Cahulla. Os ânimos foram contidos por assessores do ex-governador. 





Fonte: Terra

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