No debate deste domingo (19), promovido pela Band, entre os candidatos à vice-presidência da República, Michel Temer (PMDB), vice de Dilma Rousseff (PT), comentou a questão do palhaço e candidato a deputado federal, Tiririca (PR), como um puxador de votos da coligação, provocado por Guilherme Leal (PV).
"Ele é candidato de um partido coligado, não do PT, nem do PMDB, ajudará a eleger candidatos. Mas com essa pergunta, você está preocupado em saber quem dirigirá a Câmara dos Deputados, eu diria que é muito provável, que os dois maiores partidos", explicou.
Guilherme Leal, vice de Marina Silva (PV), replicou que "ao contrário do que o Tiririca diz, pior pode ficar". "Este tipo de aliança pragmática, que a velha política brasileira vem propondo é uma das causas da má gestão de política do Estado brasileiro. Se não migrarmos de uma convergência pragmática, para programática ficaremos reféns do fisiologismo", defendeu.
Michel Temer disse ainda que a pergunta de Leal abre o debate para a reforma política. "O deputado é um representante do povo. Sou defensor do sistema majoritário. E o Mercadante, do PT, por exemplo, disse que a presença do Tiririca seria uma coisa indesejada", concluiu.
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