As primeiras a deixarem o closet de Valesca no apartamento de dois quartos em que mora num condomínio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foram as calças e shorts jeans. Ao todo, ela doou 100 peças. “Foi triste. Sabe aquela calça que você nem pensa, já pega no armário e usa para tudo? Pois é, ela já era! Com o novo bumbum, elas só vão até o meio das pernas”, disse Valesca.
Com as novas medidas, ela também enfrenta problemas na hora de comprar roupas. Se o tamanho 44 entra e se adapta bem no bumbum, o mesmo não acontece com as roupas na altura da cintura. No cós, os shorts, calças jeans e minissaias ficam sobrando. A única solução encontrada por Valesca é fazer uma pence, aquela costurinha no lugar onde passa o cinto. “Levo tudo para a minha mãe, Regina, e é ela quem ajusta. Ultimamente tenho preferido usar calça legging, que se adapta melhor ao meu corpo”.
O problema no figurino é apenas um detalhe insignificante na nova vida de Valesca Popozuda. Ela está felicíssima com as novas formas conquistadas. Nos shows que faz para as crianças nas matinês, o shape exuberante é um sucesso com o público infantil.
“Elas vêm correndo dizer que estou linda e que, quando crescerEM, querem ter o bumbum igual ao meu!” E nas apresentações para os adultos, Valesca ganhou um novo apelido do público masculino: "Agora me chamam de "mesão" e jogam copos plásticos no palco pedindo que eu os apoie no meu bumbum."
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