Plano Plurianual de Tangará está em discussão na Câmara de Vereadores

 

A discussão deverá ser finalizada até 30 de novembro, e há possibilidade de apresentação de emendas. “As possibilidades de emendas são poucas, mas elas serão propostas”, disse Sommavilla. Ele pede que a comunidade se posicione discutindo o assunto com os representantes na casa. “Seria importante que a população participasse destas discussões, que entrem em contato com os vereadores. Vamos apresentar várias sugestões para este PPA. Infelizmente, a meu ver, a expectativa que a população tem em relação a investimentos, foi embora. Se ficar do jeito que está o PPA, teremos muito pouco, 10% praticamente de investimentos apenas e o restante só para manutenção, muitas vezes inclusive para cobrir o que seria responsabilidade do estado e da nação”, explicou. 
 

 

Segundo Sommavilla, em que pese a competência ser exclusiva do Poder Executivo em relação ao PPA, o plano é ferramenta indispensável para uma boa gestão do atual prefeito e do próximo que virá, porque está sendo elaborado agora com validade até 2017. Em relação aos investimentos, o vereador alerta que é preciso haver o comprometimento do gestor com a rubrica que destina os recursos. “Os vereadores e a sociedade tem agora a possibilidade de ‘amolar’ esta ferramenta para a gestão do Prefeito Fábio e do Vice, Zé Pequeno. Existem algumas rubricas que estavam no PPA anterior e não estão neste que está em avaliação”, lembrou Sommavilla. 

 

Alguns dos apontamentos feitos pelo vereador em relação ao PPA: 
 

 

- Cidade digital – um projeto, segundo ele, já implantado Sorriso, com excelentes resultados
 

 

- Novo terminal rodoviário e centro de eventos – estavam no PPA anterior e não constam neste 
 

 

- Centro de convivência do idoso - estava no anterior, não foi construído, e no atual só tem verba para manutenção. 
 

 

- Parques ambientais e Centro de especialidades médicas – não há contemplação 
 

 

- Convênios “Precisamos trabalhar convênios, por exemplo, com a Unemat para se repassar aos pequenos produtores, por exemplo, a orientação dos engenheiros agrônomos que estão se formando na instituição”, destaca o vereador. 
 

 

- Ciclovias – não consta no PPA nem a iluminação para a ciclovia existente na Lions Internacional, nem a implantação de outras. 
 

 

- Canalização de drenagem de córregos – não consta 
 

 

- Aeroporto Municipal – “Esta lá a manutenção, mas não está lá o aeroporto. Vai gastar 200, 300 mil no aeroporto por ano, se não tem aeroporto? Dar manutenção no que se temos hoje uma pista de pouso”, destacou Sommavilla. 
 

 

- Nova ETA e novo reservatório para o SAMAE não constam no PPA 
 

 

- Projeto Formando um Cidadão e outros projetos sociais – não constam 
 

 

- Projeto urbanístico para Tangará – não consta - Ônibus para Viagens e também novo Aterro Sanitário, já que o atual é irregular também não constam no PPA. 
 

 

Outro apontamento feito pelo vereador diz respeito à regularização fundiária. “Tangará quer desenvolver, então se se acerte a regularização fundiária, para que as pessoas tenham segurança em relação a investimentos. Muitos fracionamentos atualmente são irregulares”, lembrou. 
 

 

Sommavilla destacou ainda a prometida abertura da Avenida Tancredo Neves para o Bela Vista, que também não está no PPA, bem como a previsão para construção de praças, Centro de Multiuso e outros.



“Vamos indicar, mas se vai ser aceito, não sei. Depende de a comunidade participar. A oportunidade é única. Podemos fazer isto agora e depois somente depois em 2017. Estamos falando em longo prazo e é preciso colocar no papel, porque é muito fácil dizer depois que ‘não está no PPA, que não está na LOA’. A Tangará de hoje nós conhecemos. É a ideal? Claro que não. Então, qual a cidade ideal para Tangará? Qual a cidade que queremos? Começa nestas peças orçamentárias como o PPA que estamos discutindo”, finaliza o vereador. 

 

O PPA que está em vigor foi aprovado para vigorar de 2010 a 2014. Pelos próximos 21 dias acontecerão discussões em torno do plano que depois deverá voltar ao plenário da Câmara.