Taques vê arrogância em falta de Maggi em debate de candidatos

O ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) criticou a ausência do ex-governador  Blairo Maggi (PR) e do deputado federal Carlos Abicalil (PT) no único debate televisivo entre os sete candidatos ao Senado. Inconformado com a falta de “consideração” dos oponentes, que segundo ele desrespeitaram os eleitores, Taques classificou Maggi como uma pessoa arrogante, que devido ao seu favoritismo deixou de participar do confronto. “O outro candidato pensa que já ganhou. Candidato arrogante será um senador arrogante”, alfinetou o ex-procurador.

Instantes antes, o pedetista fez questão de dizer que também tinha vários compromissos políticos, mas que priorizou o debate em respeito a população. “Eu tinha muitas agendas, mas acho que o debate é salutar para a democracia”, pontuou o ex-procurador da República.

Depois, afirmou que pretendia fazer um debate propositivo, mas avisou que não tem “sangue de barata” e que se fosse “cutucado” pelo comitê da maldade reagiria. Perguntado quem comandaria este "grupo", Taques preferiu não citar nomes, mas provavelmente se referia ao comitê supostamente composto por tucanos, que articularia armações para descredenciar outros candidatos.

O "comitê da maldade" ficou conhecido durante as eleições de 2004, quando Wilson Santos (PSDB), que disputa o Paiaguás, se sagrou prefeito de Cuiabá, numa disputa apertada contra Alexandre César (PT), que hoje disputa a Assembleia Legislativa.

Cumprindo o que disse, ao ser “alfinetado” por Antero sobre a questão das hidrovias, Taques reagiu, contrapondo o tucano. Além de se defender, o ex-procurador da República também “atacou” o tucano ao questioná-lo sobre questões relacionadas à corrupção.

Confira no vídeo abaixo trecho do debate: