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Sexta - 23 de Agosto de 2013 às 14:17
Por: ISA SOUSA

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O prefeito Mauro Mendes (PSB) escalou, na manhã de hoje (23), seu secretário de Comunicação, Kleber Lima, para atacar o vereador João Emanuel, presidente da Câmara de Cuiabá. 


 
Em entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, Lima classificou Emanuel de “menino mimado”, “chantagista” e “golpista”.


 
"Como Cuiabá não tem vice-prefeito, ele sonha acordado numa possibilidade de virar prefeito, na base do golpe. Essa é a verdadeira jogada por trás desse barulho todo" “O presidente da Câmara está se comportando como um menino mimado. Ele ocupa todo o seu tempo para pensar em dinheiro... Ele está tentando encontrar maneiras de chantagear o prefeito Mauro Mendes para aumentar o repasse do duodécimo. Mas ele deveria explicar como está gastando os R$ 2,7 milhões que recebe, limpinho, todo mês”, disse.


 
O secretário acusou o vereador de tentar dar um golpe para afastar Mendes do Palácio Alencastro. 


 
“Como Cuiabá não tem vice-prefeito, ele sonha acordado numa possibilidade de virar prefeito, na base do golpe. Essa é a verdadeira jogada por trás desse barulho todo. É uma medida desesperada de quem precisa produzir mais dinheiro e, como não consegue, quer virar prefeito, nem que seja por um dia, pra produzir o dinheiro que ele precisa”, atacou. 


 
Lima disse que tem “inúmeras informações”, sobre de reuniões “às escondidas” de João Emanuel, para se atingir o “grande objetivo” de virar prefeito.


 
Suspeitas de fraudes
 
 
O prefeito Mauro Mendes e o secretário Kleber Lima: porta-voz “Na base do golpe, da armação, da chicana jurídica, ele não vai conseguir. A Capital de Mato Grosso é uma cidade tricentenária, ele não terá êxito nessas jogadinhas políticas baratas”, disse.


 
Nas entrelinhas, Kleber Lima deixou transparecer que o prefeito Mauro Mendes poderá, até mesmo, tentar cassar o mandato de João Emanuel.


 
“Cuiabá não merece esse tipo de golpe e o prefeito não aceitará essa prática... E dará o combate necessário para afastar da vida pública esse tipo de iniciativa”, disse.


 
O secretário afirmou que o presidente João Emanuel terá que responder pelas suspeitas de fraudes em processos legislativos, por meio de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada nesta semana.


 
“O plenário aprova um projeto, mas ele chega ao Executivo enxertado de até vinte emendas. Alguém enxerta, faz uma redação diferente, de algo que nenhum vereador votou. Há, pelo menos, três situações em que isso aconteceu”, afirmou.





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