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Ex-secretário do governo Dante, Maurício Magalhães se colocou à disposição da sigla. Para ele, lançar apenas chapa proporcional diminui o partido
Magalhães quer ser candidato do PSDB
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) pode desistir de apoiar o senador Pedro Taques (PDT) na eleição de 2014 ao governo do Estado para lançar candidatura própria. O ex-secretário do governo Dante de Oliveira (já falecido), Maurício Magalhães é quem colocará o nome à disposição da legenda logo no início de janeiro.
Para ele, a agremiação precisa arriscar uma candidatura própria para fortalecer a empreitada do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. Além disso, ele acredita que o caminho que o PSDB está seguindo atualmente pode enfraquecê-lo no Estado.
“O PSDB tem condições de ter palanque próprio. Além do mais, temos que dar apoio e fortalecer ao máximo o partido para a eleição de Aécio. Para mim, o caminho para o partido ir se diminuindo é focar apenas nas [eleições] proporcionais”, pontua.
Magalhães lembra que o diretório estadual do partido nunca reagiu desta forma frente a uma eleição. Segundo ele, a legenda sempre buscou fazer parte do pleito majoritário.
“Nunca tivemos este tipo de coligação diferenciada, na qual se esquece a possibilidade de um palanque próprio, interessados exclusivamente nas proporcionais”, afirma, avaliando que a mudança de postura pode ter ocorrido devido ao desinteresse dos militantes em encabeçar a disputa.
Mesmo nunca tendo sido candidato a nenhum cargo eletivo, o ex-secretário se diz disposto a representar a legenda. Ressalta ainda não ter o interesse de interferir em planos alheios – em uma referência velada à candidatura de Taques ao governo -, mas apenas ter a certeza de que seu partido tem capacidade o suficiente para encabeçar uma chapa própria.
“Apesar da minha pretensão, não vou ser um candidato rebelde. Só acredito que, pelo tamanho que o PSDB tem no Estado, poderíamos facilmente ter palanque próprio. Talvez essa possibilidade ainda não foi viabilizada porque não tem ninguém disposto a se candidatar. Por isso, vou colocar meu nome à disposição e aguardar o apoio do partido”, explica.
A mesma “estratégia” já foi defendida pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), em agosto. Na época, o parlamentar afirmou que o partido deveria “se sacrificar” e lançar um candidato para fortalecer o nome do senador Aécio Neves em Mato Grosso.
O deputado tucano, no entanto, ponderou que o partido poderia sair prejudicado caso isso ocorra. Isto porque, em 2010, como candidato à Prefeitura de Cuiabá, ele não teve o respaldo necessário da cúpula nacional.
Maluf disputou o comando do Palácio Alencastro e, embora tenha iniciado a corrida eleitoral em segundo lugar nas pesquisas, acabou como terceiro colocado no pleito.
Ele próprio atribui o mau desempenho à ausência de assistência do partido, fator este que também teria influenciado a decisão do diretório regional de não lançar ninguém ao Paiaguás em 2014.
Segundo Maluf, o objetivo prioritário da sigla no Estado é lançar uma chapa proporcional forte, com candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa que tenham chances reais de se eleger.
Para ele, a agremiação precisa arriscar uma candidatura própria para fortalecer a empreitada do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. Além disso, ele acredita que o caminho que o PSDB está seguindo atualmente pode enfraquecê-lo no Estado.
“O PSDB tem condições de ter palanque próprio. Além do mais, temos que dar apoio e fortalecer ao máximo o partido para a eleição de Aécio. Para mim, o caminho para o partido ir se diminuindo é focar apenas nas [eleições] proporcionais”, pontua.
Magalhães lembra que o diretório estadual do partido nunca reagiu desta forma frente a uma eleição. Segundo ele, a legenda sempre buscou fazer parte do pleito majoritário.
“Nunca tivemos este tipo de coligação diferenciada, na qual se esquece a possibilidade de um palanque próprio, interessados exclusivamente nas proporcionais”, afirma, avaliando que a mudança de postura pode ter ocorrido devido ao desinteresse dos militantes em encabeçar a disputa.
Mesmo nunca tendo sido candidato a nenhum cargo eletivo, o ex-secretário se diz disposto a representar a legenda. Ressalta ainda não ter o interesse de interferir em planos alheios – em uma referência velada à candidatura de Taques ao governo -, mas apenas ter a certeza de que seu partido tem capacidade o suficiente para encabeçar uma chapa própria.
“Apesar da minha pretensão, não vou ser um candidato rebelde. Só acredito que, pelo tamanho que o PSDB tem no Estado, poderíamos facilmente ter palanque próprio. Talvez essa possibilidade ainda não foi viabilizada porque não tem ninguém disposto a se candidatar. Por isso, vou colocar meu nome à disposição e aguardar o apoio do partido”, explica.
A mesma “estratégia” já foi defendida pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), em agosto. Na época, o parlamentar afirmou que o partido deveria “se sacrificar” e lançar um candidato para fortalecer o nome do senador Aécio Neves em Mato Grosso.
O deputado tucano, no entanto, ponderou que o partido poderia sair prejudicado caso isso ocorra. Isto porque, em 2010, como candidato à Prefeitura de Cuiabá, ele não teve o respaldo necessário da cúpula nacional.
Maluf disputou o comando do Palácio Alencastro e, embora tenha iniciado a corrida eleitoral em segundo lugar nas pesquisas, acabou como terceiro colocado no pleito.
Ele próprio atribui o mau desempenho à ausência de assistência do partido, fator este que também teria influenciado a decisão do diretório regional de não lançar ninguém ao Paiaguás em 2014.
Segundo Maluf, o objetivo prioritário da sigla no Estado é lançar uma chapa proporcional forte, com candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa que tenham chances reais de se eleger.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/1151/visualizar/
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