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Cidades/Geral
Sexta - 23 de Agosto de 2013 às 09:45
Por: Glaucia Colognesi

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   Uma pesquisa inédita no Estado, encomendada pelo Tribunal de Contas junto à Universidade Federal de Mato Grosso, traz um diagnóstico preocupante em relação ao controle social. O levantamento revela que mais da metade dos conselhos municipais nas áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural, da Criança e Adolescente, não participam da elaboração do orçamento da sua cidade. O problema é que essas instituições, formadas por representantes da prefeitura e da sociedade, tem como papel fundamental ser a voz da comunidade junto ao governo municipal, e precisa saber e palpitar como é gasto o dinheiro público.


 
   A UFMT aplicou o questionário nos 103 conselhos e 544 conselheiros dos 8 maiores municípios mato-grossenses. Essas cidades representam 70% da população do Estado. Desse total, 50% se sentem preparados para propor idéias à peça orçamentária, mas 55% quase não têm acesso às informações do orçamento, 53% não participam de sua elaboração e 60% atuam muito pouco na avaliação dos resultados das políticas públicas.


 
   Para a secretária de Articulação Institucional do TCE, Cassyra Vuolo, é imprescindível que a sociedade seja atuante para que haja melhoria dos resultados das políticas públicas e haja qualidade dos serviços públicos. Ela avalia ainda que o movimento das ruas que ocorreu recentemente, em todo o país, é resultado e rompimento dessa apatia que perdurou por muito tempo por parte dos conselhos e da própria sociedade.


 
   “Uma pergunta que eu faço para cada um, você já reservou um espaço na sua agenda para ir à Câmara acompanhar a elaboração e discussão dos projetos de lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA)?”, questiona.


 
   Para amenizar esse problema, o TCE começou a oferecer curso de capacitação na modalidade à distância (EAD) a 400 conselheiros para que conheçam mais sobre o seu papel, façam fóruns de debates e saibam qual é o entendimento do TCE sobre licitação e contratos, ingresso no serviço público, geo-Obras.




Fonte: RD News

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