SP: em debate morno, Alckmin vira alvo de ataques
O debate Folha de S. Paulo/RedeTV! entre os candidatos ao governo de São Paulo foi marcado por ataques diretos ao tucano Geraldo Alckmin. O confronto direto entre Alckmin e Aloizio Mercadante (PT) - que lideram as pesquisas de intenções de voto - não ocorreu. Além de Mercadante, os outros participantes Celso Russomanno (PP), Paulo Skaf (PSB), Fabio Feldmann (PV) e Paulo Bufalo (Psol) apontaram o que consideram os maiores problemas no Estado, sempre ressaltando que o PSDB está no governo há 16 anos.
Desfavorecido no sorteio, Mercadante não conseguiu fazer nenhuma pergunta para Alckmin. Apesar disso, no quarto bloco o petista chegou a praticamente chamar o tucano para um embate direto. "O candidato Alckmin fala todo dia de mim no programa dele e quando vem aqui não pergunta nada para mim", afirmou no quarto bloco.
Em suas considerações finais, Paulo Skaf mirou ataques em Alckmin e em Mercadante. "Com respeito aos demais candidatos, mas quando ouço Geraldo Alckmin dizendo que pretende fazer uma série de propostas, me pergunto "porque não fez nesses últimos anos?". Quando o Mercadante fala, penso "porque não se dedicou quando foi senador do Estado?"", disparou.
Durante o segundo bloco, Paulo Bufalo também se posicionou contra o PT e PSDB. "Nossas campanhas não são financiadas por empreiteiras. As obras que são realizadas por empreiteiras são colocadas na campanha do candidato do governo Geraldo Alckmin e do candidato do PT. Não temos rabo preso com empreiteiras".
Celso Russomanno questionou os investimentos feitos pelo governo na Educação. "O candidato do governo diz que se investe R$30 bilhões em educação. A Secretaria da Educação para este ano tem investimento de R$16 bilhões. Para um orçamento de R$ 125 bilhões, não se investe na educação como se deveria", afirmou.
Fabio Feldmann falou diversas vezes que devemos preparar o Estado de São Paulo para o século 21, principalmente na área da educação. "Acho que nós temos que discutir como Etecs e Fatecs irão preparar o jovem para os desafios do século 21".
Em suas considerações finais, Alckmin afirmou: "não vim fazer bate-boca, não vim falar mal de São Paulo, vim mostrar que o Estado está avançando e vai avançar ainda mais. Novos hospitais, expansão de rede de metro, conclusão do rodoanel".
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