Ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá "parece viável", diz ministro
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, vistoriaram de helicóptero, esta tarde, as obras de prolongamento da Ferrovia Alto Araguaia a Rondonópolis. Os trilhos estão sendo construídos nos trechos de Itiquira (km70-km130) e de Alto Araguaia (km45-km50), além das galerias, terraplanagem, obras de drenagem e pontes. Também visitaram a fábrica de dormentes de concreto da ALL, empresa responsável pela obra.
O ministro Paulo Passos disse muito satisfeito com o que viu, o andamento da obra que demonstram que os prazos deverão ser cumpridos conforme acordado, até 2012 chegar a Rondonópolis. "Nós vamos revidar todos os esforços para que seja concluída até 2012", comentou o ministro ao argumentar que há alguns trechos que a terraplanagem ainda não foi feita e que no decorrer deste ano e de 2011 dá para avançar bem nas obras.
O ministro destacou que a produção e estoque que já chega a 25 mil dormentes estocados. Segundo o presidente da ALL, Paulo Basílio, até a conclusão dos trilhos em Rondonópolis, vão fazer o uso de pelo 400 mil dormentes. A empresa preparou ainda uma apresentação sobre o andamento das obras e o cumprimento da responsabilidade ambiental, tanto que a obra ficou parada até o governo liberar a licença ambiental para que dessem continuidade a obra.
Para a possibilidade dos trilhos chegarem até Cuiabá, Paulo Passos falou que logo mais assina um acordo de cooperação com o Governo do Estado que vai promover estudos importantes e fundamentais para ligação desta ferrovia de Rondonópolis até Cuiabá, e não só para o transporte de cargas, mas de passageiros também, "o que nos parece viável", previu o ministro.
Acompanharam ainda o sobrevoo, o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, superintendente de Serviços de Transportes de Carga, Noboru Ofugi, o presidente da ALL, Paulo Basílio e o diretor de Projetos de Logística Ferroviária da ALL, Sildomar Tavares.
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