Em posse na Assembleia, Dentinho elogia Riva
Quase um mês após a saída do ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva, o quarto suplente Wilson Teixeira, o Dentinho (PP), assumiu a cadeira do cacique do PP, que foi cassado pelo TRE após ser acusado de suposta compra de votos no pleito de 2006, quando foi reeleito. Durante seu discurso de posse, o parlamentar, que é do mesmo partido de Riva, fez questão de defender o colega. “Espero ficar pouco tempo na vaga de Riva, até porque o trabalho dele por Mato Grosso é fundamental. Não conheço um político que conheça mais este Estado do que ele”, afirmou Dentinho da tribuna.
Ao enfatizar a importância do ex-presidente da Assembleia para a política do Estado, Dentinho fez questão de frisar que o trabalho do progressista se reverte em votos. “Não foi à toa que nas últimas eleições Riva conseguiu 82 mil votos. Só com muito trabalho se conquista um número tão expressivo assim”, frisou o parlamentar, que era o quarto da “fila”, mas devido a uma série de fatores acabou assumindo o posto.
O primeiro suplente era Yuri Bastos, mas ele não pode tomar posse devido ao fato de ser um dos diretores da Agecopa. Depois vinha o vereador por Sinop e apresentador de TV Gilson de Oliveira, que preferiu não deixar o parlamento municipal. O mesmo ocorreu com o vereador por Primavera do Leste Luizinho Magalhães. Os dois são candidatos a deputado estadual, mas decidiram não perder a estabilidade do cargo eletivo municipal.
José Riva (PP) foi cassado em 27 de julho por compra de votos em Santo Antônio do Leverger. Ele saiu da Assembleia Legislativa apenas em 18 de agosto, depois que o presidente do TRE, desembargador Rui Ramos, encaminhou um ofício determinando que o presidente da Casa Mauro Savi (PR) cumprisse o acórdão de cassação do progressista sob pena de ser até indiciado.
A defesa de Riva, por sua vez, ingressou com vários recursos e tenta reverter a decisão negativa e conseguir uma liminar de efeito suspensivo para que ele seja reconduzido ao posto até o julgamento de um recurso ordinário, que tenta reformar a decisão, seja apreciado pelo TSE.
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