Deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) diz que ninguém pode obrigá-lo a pedir votos para quem não acredita, numa referência ao candidato ao governo pela coligação "Jonas Pinheiro", Wilson Santos
Fabris defende traidores e diz que não podem obrigá-lo apoiar Wilson

O deputado estadual Gilmar Fabris, tido como um dos maiores líderes do DEM no Estado, defendeu que os prefeitos traidores, que abandonaram o palanque de Wilson Santos (PSDB) para apoiar candidatos adversários, não sejam “enquadrados” na lei de fidelidade partidária. Segundo ele, os democratas que aderiram à campanha de Silval Barbosa (PMDB) são apenas eleitores e não podem ser punidos. “Os prefeitos estão no caminho mais justo, exercendo a democracia, o direito de escolha”, ressaltou.

Polêmico, o deputado, que desde o início das costuras que culminaram na coligação "Senador Jonas Pinheiro", entre PTB, DEM e PSDB, defendeu apoio ao grupo capitaneado por Silval, se mantém em cima do muro, mas não esconde sua preferência pelo peemedebista. “Silval cresce cada vez mais nas pesquisas. Já Wilson e Mauro Mendes oscilam no 2º lugar. Acredito que Silval vá vencer no 1º turno”.

Apesar disso, ele enfatiza, que possui muito respeito pela coligação. Pondera, entretanto, que ninguém pode obrigá-lo a vincular o seu nome ao de Wilson. “Essa coligação existe e eu respeito, mas não podem me obrigar a pedir voto ou fazer meu material de campanha junto com aqueles em quem eu não acredito”, afirmou o democrata, que teve o registro de candidatura indeferido pelo TRE e está com a candidatura sub júdice. Ele aguarda o julgamento de recursos interpostos junto ao TSE para que consiga homologar de vez o seu nome. O caso deve ser julgado nos próximos dias.