Silval tenta desqualificar rivais e os chama de mentirosos

O governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, menosprezou a capacidade de administrar o Estado dos concorrentes a partir de críticas baseadas em dados, segundo ele, inverídicos e distorcidos sobre a educação. Em entrevista à Rádio Band (FM 101,1), o peemedebista chamou os adversários Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB) de “desinformados” e “mentirosos”.

Líder em todas as recentes pesquisas de intenções de voto, ele garantiu que não responderá às acusações infundadas, embora tenha exposto a atual situação e criticado a postura dos “rivais”. “Primeiro falaram que tinham três mil professores fora da sala de aula. Esses são os que querem administrar o Estado. Já entram mentindo”, rebateu.

Segundo o peemedebista, não tem nenhum aluno sem aula por falta de professor, como tem dito os adversários. A afirmação, porém, foi contestada pelo diretor de jornalismo da emissora, José Roberto Amador, o Bebeto, que participou da entrevista.

Bebeto contrapôs que, conforme teria dito uma funcionária sua, está faltando professores na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá onde a filha dela estuda. Silval, porém, afirmou que a secretária de Educação do Estado Rosaneide Sandes alegou a informação e prometeu “checar”.

A falta de professores se dá em função de a Justiça Eleitoral ter proibido a contratação temporária de profissionais durante o período de campanha eleitoral. Além disso, o setor sofreu com a paralisação da categoria efetiva em protesto à determinação.

Com o argumento de que se preparou para chegar ao comando do Palácio Paiaguás, Silval disse que as falhas apontadas pelos outros candidatos mostram que estão despreparados ao vêem problema em tudo, até mesmo nas pequenas deficiências. Alega não ter medo de “encarar os problemas”, que, segundo ele, são normais e passíveis de solução.

Enquanto candidato, prometeu que, se eleito usará da boa relação construída com o governo federal, já apostando na vitória de Dilma Roussef (PT) à presidência da República, para implementar algumas ações iniciadas pelo antecessor Blairo Maggi (PR).