Satisfeita com seu desempenho no debate Estadão/Gazeta, a candidata do PT paulista ao Senado, Marta Suplicy, disse no início da madrugada desta quarta-feira (15) que o encontro entre os candidatos por São Paulo foi "tranquilo" e "muito positivo". A petista também afirmou que em encontros deste tipo "não precisa ter sangue".
"Não tem que ter tanto confronto, as pessoas tem que fazer as suas propostas. Vocês querem sangue, mas não precisa ter sangue, tem que ter proposta. As pessoas têm de avaliar não pela violência do que ocorre. Eu achei que foi calmo até. As pessoas conseguiram se colocar da maneira que achavam adequado e eu senti que foi muito positivo", afirmou.
Marta também considerou o debate "morno". "Cada um colocou suas propostas, achei que foi tranquilo. Um debate até mais para morno do qualquer coisa", ponderou a petista.
A candidata disse ainda que se beneficiou com a ausência do Netinho. Marta foi duas vezes sorteada para o confronto direto com o candidato do PCdoB, fato que rendeu um minuto e meio para a petista falar sobre um tema que considera importante. "Foi sorteio. Consegui falar de coisas importantes como o Bilhete Único e a criação dos Céus, são propostas que podemos levar para o Brasil".
Aloysio Nunes, candidato do PSDB, também considerou o debate produtivo e brincou sobre o "vencedor": "acho que fui eu (risos)". Em seguida, o tucano ponderou dizendo que não sabe quem se saiu melhor no confronto, mas aprovou a oportunidade de expor suas ideias.
Mesmo assim, Aloysio afirmou que prefere quando são questionados por jornalistas. "Em debates entre candidatos, entra o aspecto da tática e acaba por criar um certo artificialismo. A pergunta do jornalista não. Ela é quente e sem compromisso com partidos", disse.
Comentários