Depois do treino da última segunda-feira nas Laranjeiras, o meio-campista Diguinho deixou o departamento de futebol ainda mancando, com o tornozelo esquerdo inchado. Na última entrevista como coordenador médico do Fluminense, Michael Simoni afirmara que se tratava de uma lesão de ligamento. No entanto, segundo o próprio jogador, a causa da demora de seu retorno aos gramados pode ter sido outra.
"Pô, os caras me puseram no campo para testar uma botinha. Me f... mais ainda", contou Diguinho, desanimado e evitando citar nomes.
A "botinha" a que o volante tricolor se refere é uma bota ortopédica que o jogador confirmou que poderia permitir sua escalação para o confronto contra o São Paulo (no último dia 29, empate por 2 a 2).
Na época, o tornozelo estava bastante inchado e roxo, devido exatamente a uma pancada sofrida contra o Vasco da Gama (no último dia 22, empate por 2 a 2).
Na semana seguinte, quando Diguinho não reapareceu nos treinamentos, ficou claro que se tratava de uma lesão mais grave. O médico Douglas Santos, que substituiu Simoni, foi procurado, mas não atendeu às ligações. Por meio da assessoria do clube, informou que o jogador não tem previsão de retorno.
A saída de Michael Simoni do Fluminense aconteceu após uma entrevista bombástica do atacante Fred, na última quinta-feira. O jogador afirmou que o médico havia precipitado seu retorno aos gramados durante o tratamento de uma lesão na panturrilha, o que resultou em novos problemas físicos. Revoltado, Simoni acusou o camisa 9 de "covardia" e deixou o clube.
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