Cerca de 4% das famílias de Classe C, aquelas com renda mensal entre 4 e 10 salários mínimos, possuem algum tipo de plano de previdência privada, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Este índice sobe para 10% no caso das famílias de Classe AB, com renda acima de 10 salários mínimos mensais. Entre as famílias com renda entre 1 e 4 salários mínimo, classificadas como Classe DE, aproximadamente 1% apostam nesta modalidade de investimento.
“Temos uma grande oportunidade de expandir a presença nas famílias de maior renda e também entre os domicílios da classe C”, disse, em nota, Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi.
De acordo com o estudo Fenaprevi – Kantar, os investimentos em previdência são maiores no segmento dos indivíduos entre 40 e 49 anos. Neste estrato, as contribuições anuais para formação de poupança de longo prazo são de R$ 1.270, volume 9% maior que a média de contribuição anual do Brasil.
Os indivíduos de 50 anos ou mais são os segundos colocados no ranking de aportes, com contribuições 2% maiores que a média do país.
Entre os indivíduos até 29 anos, as contribuições anuais são de R$ 1.080, volume 7% menor que a média Brasil. Entre os que têm entre 30 e 39 anos, o índice é 8% menor que média de contribuições do país apurada pela Kantar ( R$ 1.074).
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