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Terça - 14 de Setembro de 2010 às 08:46

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Demonstrando que ainda terá outros embates com o candidato ao governo do Estado pela coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, Mauro Mendes, o estrategista, como se apresenta em documento Léo Pereira, da Verbocerrado Comunicação, que fazia o marketing da campanha em Mato Grosso até ser dispensado há menos de 20 dias, sem motivações, condenou o que preferiu chamar de "bullying" para apontar que "essa prática caracterizada pela intimidação psicológica regular também faz parte da cultura organizacional de certos ambientes de trabalho, a exemplo do que aconteceu na campanha de Mauro Mendes para o governo de Mato Grosso". disse.

Mais adiante ele fala que "os cinegrafistas, repórteres e assistentes de TV que acompanham e acompanhavam Mauro Mendes foram sujeitados a este tipo de desestabilização. Antes de decidir pela demissão da equipe da Verbo, que coordenava a comitiva de comunicação em campo, sem nenhuma explicação Mauro Mendes colocou uma segunda equipe, coordenada por Lúcio Sorge para trabalhar e disputar, de forma desleal, o mesmo espaço de trabalho", diz parte do documento assinado por Léo Pereira.

Em outra parte Léo Pereira afirma ainda que "ao mesmo tempo, o publicitário Lúcio Sorge enviava à imprensa mato-grossense notas apócrifas desqualificando o seu trabalho e sua equipe numa clara demonstração de uso do jornalismo em favor de interesses individuais que há séculos contribuem para a imagem negativa do exercício da profissão de comunicador social no Brasil".

O documento intitulado "Queda para o Alto", produzido pela Armando Consultoria, do jornalista Armando Araújo, afirma que o destrato entre o candidato Mauro Mendes e o estrategista Léo Pereira envolve debates importantes para a compreensão do papel da comunicação social nas campanhas eleitorais e para estudos sobre o comportamento humano e o poder.

Por telefone, Léo Pereira lembrou que a pesquisa utilizada pela coordenação da campanha tinha um peso maior em Cuiabá, o que apresentava resultados distorcidos em relação aquelas que tinham metodologia em todo o Estado, mas que já se sentia que Mauro Mendes avançaria, passando a disputar de igual para igual com o líder das pesquisas, o governador Silval Barbosa (PMDB) candidato a reeleição.

Léo Pereira e o pessoal da Verbocerrado foram dispensados dois dias antes da divulgação do Ibope que apontaria Mauro Mendes (PSB) como segundo, ultrapassando a Wilson Santos. "O vôo de crescimento foi interrompido por uma puxada de tapete construída por membros da campanha de Mauro Mendes que haviam se colocado (falsamente) como parceiros e feito leituras equivocadas de projeção de crescimento por análises quantitativas de dados qualitativos (erros primários) que absorvidos influenciaram na decisão intempestiva do candidato".

Mauro Mendes (PSB) não retornou as ligações, e o publicitário e jornalista Lúcio Sorge preferiu não comentar o assunto.





Fonte: A Gazeta

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