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Segunda - 13 de Setembro de 2010 às 23:44

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O candidato ao Senado Blairo Maggi (PR) selou com líderes do agronegócio de Mato Grosso o compromisso de atuar como interlocutor do setor junto ao governo federal e na defesa de projetos de interesse da classe no Congresso Nacional. Durante o encontro com o segmento, realizado na tarde desta segunda-feira, produtores entregaram ao ex-governador a pauta de projetos prioritários para a agropecuária.

Numa conversa franca com os agricultores e pecuaristas, Maggi ponderou que durante seu mandato como governador de Mato Grosso não pôde atender todas as demandas do setor. “Durante os dois mandatos, na função de governador, é preciso atender a todos os segmentos, a todos os setores. Não há como atender tudo o que se espera. Porém, nunca deixei de dialogar com o setor. Em todos os momentos importantes para os produtores eu estava lá, ao lado do segmento”, observou Maggi.

Maggi pediu o voto de confiança dos líderes ruralistas à candidatura ao Senado Federal e debateu projetos de interesse ao desenvolvimento do agronegócio mato-grossense. Um documento entregue às mãos do candidato destaca que a logística persiste como o grande entrave à produção, ‘engolindo’ boa parte da renda gerada pela atividade. Por esse motivo, para os produtores, obras estruturantes, explorando o transporte multimodal, são a chave para a sustentabilidade econômica do setor.

Levantamento realizado pela Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e pela consultoria Agroconsult confirma que o produtor mato-grossense encara o maior custo logístico de todo o país. Reconhecido pela eficiência da chamada “porteira para dentro”, o produtor amarga um custo médio de US$ 110 por tonelada na hora de escoar a produção. Para se ter uma ideia, há regiões do Sul e Sudeste do país em que esse custo despenca para US$ 20.  

Motor do agronegócio brasileiro, Mato Grosso registra uma produção de soja de 18,9 milhões de toneladas. O Estado produz outras 9,5 milhões de toneladas de milho e 1,6 milhão de toneladas de algodão. Em paralelo, o rebanho bovino chega à marca de 27,3 milhões de cabeças. Ao todo, 38% do território estadual é utilizado à atividade produtiva. Dentro desse percentual, 7,8% são empregados nas lavouras da agricultura.






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