Em visita ao Museu do Futebol, a presidenciável Marina Silva (PV) disse neste domingo (12) que há uma sensação geral entre os brasileiros de que a máquina do governo é utilizada somente em benefício de quem está no poder e não em favor dos interesses públicos.
"Fica no ar essa impressão e a forte necessidade de que haja uma investigação séria. É preciso dar uma satisfação contundente para a sociedade", afirmou a ex-ministra.
Marina lamentou o destaque que os recentes escândalos na Receita Federal estão recebendo no período eleitoral e novamente falou que a política brasileira sofre de um retrocesso. "Em lugar de debatermos o que é necessário, temos casos atuais e pretéritos de quebra de sigilo, uma situação terrível acontecendo no Estado do Amapá e, para todo lado que se vire, estamos diante de denúncias graves que envolvem a política".
Sobre a realização da Copa do Mundo de 2016 e das Olímpiadas de 2016 no Brasil, a candidata verde defendeu que esses grandes eventos sejam financiados em sua totalidade pela iniciativa privada, com o Estado orientando os investimentos para conseguir resultados positivos nas áreas social, cultural e ambiental.
Sobre o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que indica que quatro estádios que serão utilizados na Copa do Mundo não se sustentarão por falta de atividades esportivas rentáveis em seus respectivos Estados, a senadora disse que consideraria a hipótese de não permitir a construção deles.
"As recomendações feitas por especialistas para evitar o desperdício dos gastos públicos devem ser consideradas e que se busque os meios para não termos verdadeiros cemitérios de obras", disse, sobre os casos dos estádios Vivaldão (Amazonas), Mané Garrincha (Brasília), Verdão (Mato Grosso) e Arena das Dunas (Rio Grande do Norte).
A candidata do PV esteve no Museu do Futebol acompanhada de seu vice, Guilherme Leal, do candidato ao governo de São Paulo, Fabio Feldmann, do candidato ao Senado, Ricardo Young, e do presidente do Santos Futebol Clube, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro. Questionado se votaria em Marina, o cartola deixou no ar uma pista: "Não posso declarar meu voto publicamente pois sou
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