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Economia
Sexta - 27 de Dezembro de 2013 às 01:51

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O presidente da Famato - Federação da Agricultura de Mato Grosso - Rui Prado, disse que 2013 "foi desafiante"para o agronegócio mato-grossense. "Conquistamos vários resultados positivos para a agropecuária de Mato Grosso", avalia Rui, em artigo publicado em Agronotícias, citando que o "acordo celebrado com a Monsanto, que deixou de cobrar os royalties pela soja RR1 e atendeu outras exigências nossas. Este ato representou uma grande vitória que se estendeu para todo o país, mostrando que o produtor mato-grossense sabe lutar por seus direitos e deveres. Encerramos a ação judicial, iniciada em 2012, e somente os produtores de Mato Grosso tiveram um benefício de aproximadamente R$ 500 milhões".
 
 
"Também conhecemos os resultados do projeto Centro-Oeste Competitivo. Este trabalho, que contou com a parceria da Famato, Imea, Aprosoja, Ampa e outras entidades ligadas ao agronegócio, apresentou um raio X da logística da região. O estudo apontou os investimentos necessários nas obras que devem ser priorizadas para melhorar o escoamento da produção agropecuária. Muitas delas podem ser feitas pela iniciativa público-privada, o que é muito importante se considerarmos que dificilmente o poder público terá recursos suficientes para todas elas. A pesquisa é nossa nova bússola para guiar os gestores públicos sobre os projetos de infraestrutura que ainda estão em andamento e devem ser concluídos, assim como aqueles que precisam começar, como é o caso das hidrovias em Mato Grosso. Não podemos mais continuar dependentes apenas do modal rodoviário. É necessário integrar o escoamento da produção agropecuária por meio de hidrovias e ferrovias", acrescentou.
 
 
O presidente da Famato também ponta que "outro resultado positivo e que merece destaque foi a redução para 2,5% da alíquota do ICMS incidente nas operações de entrada de máquinas e implementos agrícolas no Estado. Para chegar a este percentual, enfrentamos uma dura batalha com a Sefaz, que insistia, por meio de decretos sucessivos, em cobrar uma taxa de 5,6%. Essa redução da alíquota representou uma economia de mais de R$ 30 milhões por ano aos produtores".
 
 
O dirigente sindical aponta que, "em 2013, também iniciamos o projeto Futuros Produtores do Brasil para despertar nos jovens, filhos de produtores rurais, o interesse em dar continuidade aos negócios da família. Para 2014, pretendemos dar continuidade ao projeto e a essa discussão que preocupa bastante os produtores: a sucessão familiar. Além de bastante trabalho, 2013 foi um ano de muito aprendizado. Fomos reeleitos para nosso segundo mandato, assumimos o compromisso de realizar a missão da entidade na sua essência que é fortalecer os sindicatos rurais por meio de ações representativas, institucionais e políticas".




Fonte: Do G1

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